Esportes

Seleção brasileira

De um bom líder exigem-se diversas competências, dentre as quais, destaca-se o “ser exemplo”. O exemplo faz com que as pessoas ao redor parem para observar e tomem boas atitudes como referencial. A liderança como ato de encabeçar uma equipe exige que a pessoa inspire e seja guia tanto em suas ações como em seu comportamento.

Na seleção brasileira a ausência de um grande líder salta aos olhos. O técnico Tite tentou dissimular o fato com o rodízio de capitão de jogo para jogo. Nesta Copa da Rússia, Thiago Silva recuperou a braçadeira. Liderou a equipe em duas das quatro partidas realizadas. Ele deu a volta por cima.

Após o fracasso da seleção brasileira, no mundial de 2014, realizado em nosso País, Thiago praticamente recebeu a “sentença de morte” para o futebol. O choro dele na decisão da vaga para as quartas de final contra o Chile, nos pênaltis, valeu uma condenação unânime. Com humildade reconquistou a vaga na seleção e a faixa de capitão.

Seleção Brasileira contra o México

(Foto:Divulgação)

Thiago Silva deu o exemplo da perseverança. No entanto, faltam-lhe outras competências para exercer com excelência a sua liderança. É preciso ser o porta-voz do Tite para convencer o Neymar a mudar de atitude. O craque brasileiro, eleito pela FIFA, melhor jogador da partida contra o México, não precisa dar chilique para mostrar que sofreu pênalti ou que foi pisado, fora de campo, por um cabeça de bagre.

Os números provam! Neymar foi o atleta que mais sofreu faltas, no mundial da Rússia. São 23 faltas em 4 jogos. É muito? Claro que sim! Todo exagero deve ser condenado, tanto o abuso do jogo violento praticado por jogadores desprovidos de recursos técnicos quanto as encenações do atacante brasileiro.

O que não podemos aceitar é a condenação do Neymar pelo mundo inteiro e a “absolvição” dissimulada, por exemplo, do medíocre Layún; do investigado por suposto envolvimento com o narcotráfico, Rafa Marquez.
A exemplo do ex-goleiro da Dinamarca, Peter Schmeichel, também acho lamentável as simulações de Neymar. Realmente é irritante de assistir. Apesar deste ponto de visita em comum, tenho uma recomendação: Peter, para evitar a frustração do último jogo da Dinamarca contra a Croácia, quando o seu filhinho Schmeichel defendeu 3 pênaltis, ainda assim a sua seleção foi eliminada do mundial, reze para um dia o seu País revelar um “Neymar”.

Quanto ao Senhor Juan Carlos Osório, técnico do México, faço uma pergunta: Se o Neymar não é exemplo para as crianças, Layún e Rafa Marques são? Osório, torça para um dia trabalhar numa equipe ou seleção onde tenha um Neymar. Tenho certeza, você ganhará prêmios e terá um emprego duradouro.

Para os brasileiros que não são hipócritas e nem têm síndrome de vira-lata, digo que apesar da corrupção e da violência, temos muito o que comemorar em nosso País, inclusive por ter Neymar.
Para o Neymar, o conselho: A palavra comove, o exemplo arrasta seguidores!

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