Por: Redação Jornal Clarin Brasil- 03 de Novembro de 2019 ⋅ 11:10
Em 2020, o grupo fará uma última turnê para a comemoração dos 30 anos da banda e despedida ao público
Após 30 anos de carreira, a banda mineira Skank anuncia um provável fim. Ao jornal Folha de São Paulo, Samuel Rosa, o vocalista do grupo afirmou que, por ora, o trabalho do renomado e consagrado quarteto vai se encerrar. “É uma parada sem previsão de volta”, Ele disse.
“Ainda pretendo um dia voltar a tocar com a banda. Vislumbro isso lá no futuro. Só que de uma outra forma, em outras circunstâncias, em alguns projetos pontuais”, afirmou o vocalista. Em 2020, a banda vai fazer uma mega turnê intitulada “30 Anos”: os shows não só vão celebrar as três décadas de história do grupo mineiro, mas também será uma oportunidade dessa nova geração se despedir de uma banda musical que alcançou o patamar de “hors concours” na história da música brasileira. Não existe quem não goste do skank, e dificilmente se encontrará alguém que não consiga no mínimo sussurrar ou cantarolar algumas de suas músicas.
Segundo o jornal A Folha, que trouxe de primeira mão a notícia, a opção pelo fim da banda partiu do próprio Samuel Rosa: “Nesse momento, para mim, a melhor forma de me surpreender e de surpreender as pessoas é fora do Skank. Quero me testar em outro ambiente musical, com outros parceiros. Cara, são 30 anos tocando com as mesmas pessoas! Já fiz de tudo lá. Está na hora de brincar um pouco, sabe?” – Concluiu
O primeiro albúm do “Skank”, foi lançado em 1992 de forma independente e, em fevereiro do ano seguinte, a banda conseguiu fechar contrato com a Sony music, que remixou o álbum, e o disco vendeu 250 mil cópias pelo Brasil.
Questionado sobre outros grupos de histórias longas, como a banda brasiliense Capital inicial (atuando desde 1982) e a outra banda mineira Jota Quest (desde 1993), ele disse que recomendaria o mesmo aos amigos. “Eu poderia ser linchado pelo outros integrantes, mas se o Dinho [Ouro Preto] e o Rogério [Flausino] estivessem na minha frente, eu sugeriria também para eles um voo também solitário”, disse.
Samuel Rosa confessou que havia pensado em parar antes, mas o fato de ainda conseguirem lotar apresentações, adiou a decisão.
A intenção agora é de que em 2021 se lançar em carreira-solo “Por fim, a gente falou com quase três gerações de jovens. E a juventude, para mim, é necessária. O que eu vou fazer, agora, é buscar o novo compulsivamente. Eu preciso do novo”, afirmou o artista.
Lembramos que os também geniais Beatles, que para nós, mineiros e brasileiros, foram o Skank ingês dos anos 60’s, tiveram uma trajetória de apenas 10 anos, contavam com a vantagem de cantarem em inglês (idioma universal), e de serem de um país de vanguarda na época.
Nós temos o Skank, sem brigas, sem intrigas, sem Yoko Ono, e o teremos para sempre, o nosso “mineirim” e também mundialmente espetacular Skank.