Por Jornal Clarin Brasil 25/11/2019 17h26min
Os caminhoneiros voltaram a se mobilizar para que sejam ouvidos pelo governo Bolsonaro e ameaçam uma nova e maior paralisação nacional, caso não sejam atendidos em suas reivindicações. O presidente Bolsonaro que teme uma ação de tal natureza, poderá talvez, ter que enfrentar uma greve maior do que a ocorrida em 2018 durante o governo Temer, que assustou ao país e ea todos o pode dessa categoria, porém, agora com um agravante, desta vez, os caminhoneiros poderão contar com o apoio de servidores públicos, além de petroleiros, o que indica uma mobilização orquestrada e entre os sindicatos de ambas categorias.
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, no intuito de evitar essa que pode ser uma tragédia para o atual governo, convocou os lideres do movimento para uma rodada de negociações, usando da mesmo estratégia aplicada no fim do mês de abril. A intenção do governo é de conter uma mobilização generalizada, já que os líderes de esquerda hoje encontram-se livres e tem voz ativa à frente de qualquer manifestação popular, já que grande parcela dos trabalhadores não encontram-se satisfeitas com a ações deste governo, e bastará uma centelha para que essa barril de pólvora exploda.
A categoria reivindica, reajustes no preço do diesel, que sem o subsídio dado pelo então presidente Michel Temer, voltou aos mesmos valores da época da greve de maio de 2018.
A tabela do frete calculada pela Escola de Agronomia da USP, está entre 25% e 30% abaixo do custo mínimo. Os empréstimos de 30 mil reais oferecidos pelo BNDES a categoria não chega aos autônomos conforme os mesmo esperavam, garante um dos líderes dos caminhoneiros, que diz ser contrário a uma paralisação agora.