É nítido o desespero norte-americano diante da tecnologia chinesa que cada vez mais ocupa espaço e posições difíceis de serem superadas em âmbito mundial, o que provoca ações inesperadas e informações desencontradas e até mesmo falsas contra os chineses
Jornal Clarin Brasil 06/12/2019 12h00min
A equipe jurídica da Huawei considerou, em conferência de imprensa, na sede da empresa, em Shenzhen, sul da China, que a decisão da Comissão Federal de Comunicações dos EUA é “ilegal”, e viola os direitos da Huawei de se defender e que tem como base conclusões “arbitrárias”.
No mês passado, a Comissão excluiu a Huawei de um programa federal de subsídios, alegando que a empresa representa uma ameaça à segurança nacional dos EUA.
Segundo a Huawei, a decisão afetará as operadoras de telecomunicações dos EUA – especialmente nas áreas rurais -, implicando que paguem mais para obter equipamento.
“A decisão é baseada em falsas acusações e insinuações, não confiáveis e inadmissíveis e, para além disso, não há evidências”, apontou Glen Nager, advogado norte-americano que representa o grupo chinês.
Nager acrescentou que a Comissão Federal de Comunicações “não tem autoridade nem critérios” para tomar aquela decisão.
Song Liuping, chefe do departamento jurídico da empresa, considerou a medida “inconstitucional” e o resultado de “preconceitos”.