Por Jornal Clarin Brasil – Belo Horizonte 19/12/2019 09h40min
O ex-assesor parlamentar Fabrício Queiróz teria recebido mais de R$ 2 milhões por meio de 483 depósitos feitos por 13 assessores ligados ao senador Flávio Bolsonaro, segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro. A defesa doi acusadonega as acusações. A informação foi divulgada pelo Portal G1
As informações foram obtidas por intermédio de quebra de sigilo bancário, constam em uma decisão judicial da 27ª Vara Criminal do RJ. A ação deu origem a uma operação deflagrada nesta última quarta-feira (18), quando foram cumpridos 24 mandatos de busca e apreensão.
Entre os 24 alvos da ação, que apura suposta lavagem de dinheiro, estão parentes de ex-esposa de Jair Bolsonaro, Ana Cristina Valle, além do senador Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz e outros ex-assessores do filho do presidente.
O Ministrério Público afirma que — dos R$ 2.062.360,52 — 69% foram depositados como dinheiro em espécie.
O Ministério apurou ainda, que, foram sacados da conta de Fabrício Queiroz quase R$ 3 milhões. A “quantidade predominante de operações em ‘dinheiro vivo'” não teria teria ocorrido “por mera coincidência, mas sim com a finalidade de ocultar a origem e destinação do dinheiro”, afirma o MP.
O órgão ainda não conseguiu apontar de onde surgiu a diferença de mais de R$ 900 mil realizados em depósitos