Israel e Irã se enfrentam no palco de guerra no oriente médio, e é real uma escalada de ameaças na região. A preocupação é maior, pois, Rússia, China se posicionam como aliados dos iranianos, enquanto os Eua se alinham a Israel, e todos são potências nucleares.
Por Jornal Clarin Brasil – Internacional 26/12/2019
O chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel, general Aviv Kochavi, disse na quarta-feira que seu país está se preparando para um “confronto limitado com o Irã”, enquanto Teerã continua sua política de entrincheiramento na Síria e no Iraque.
“Existe a possibilidade de enfrentarmos um confronto limitado com o Irã e estamos nos preparando para isso”, disse Kochavi enquanto se dirigia a uma conferência em Israel.
Nos últimos meses, Israel alertou repetidamente que não tolerará o entrincheiramento do Irã nas regiões, o que pode representar uma ameaça direta à sua segurança.
Kochavi reiterou que o nível de ameaça do Irã e seus representantes aumentou, correndo o perigo de realizar ataques terroristas ou de foguetes.
Ele divulgou ainda que nos últimos meses houve avisos de ameaças que os militares israelenses tiveram que lidar.
Kochavi acrescentou aindavque o objetivo de Israel é deter potenciais inimigos. O “objetivo final é incutir em nossos inimigos o sentimento de desespero e dúvida em sua capacidade de atingir seus objetivos agressivos”.
O comandante israelense expressou preocupação com a situação no Iraque, onde disse que a força Qods do Irã está se preparando para representar uma ameaça com as transferências de mísseis.
Explicando que os países árabes do Golfo não são capazes de responder ao Irã, Kochavi disse que Israel pode lidar com ameaças, mas acrescentou: “Continuaremos a agir e com responsabilidade”, embora sem muita ajuda de outros países.
Kochavi também expressou preocupação com a Síria, onde afirmou que as forças iranianas e o Hezbollah têm avançado mísseis de defesa aérea que podem ameaçar os aviões israelenses, embora a força aérea ainda esteja operando livremente na região.
Ele também alertou que na próxima guerra Israel enfrentará fogo intenso e deve estar pronto para baixas. “Não pode haver guerra sem baixas, e não posso garantir uma guerra curta”, disse ele. “Vamos precisar de resiliência nacional”. A única opção é se preparar militarmente para essa contingência.