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Confederação Israelita do Brasil pediu o afastamento do secretário da Cultura do governo Bolsonaro após fala nazista

Por Jornal Clarín Brasil/ Conteúdo Estadão 17/01/2020 11h32min

A Confederação Israelita do Brasil (Conib) repudiou o vídeo no qual o secretário da Cultura, Roberto Alvim, cita trechos de um discurso do ministro da Propaganda nazista, Joseph Goebbels, e pede o afastamento imediato de Alvim do cargo. Para a entidade, a fala do secretário é “inaceitável” e “é um sinal assustador” da visão de cultura dele.

“Emular a visão do ministro da Propaganda nazista de Hitler, Joseph Goebbels, é um sinal assustador da sua visão de cultura, que deve ser combatida e contida”, afirmou, em nota, a Conib.

A confederação lembrou que Goebbels foi um dos principais líderes do regime nazista, “que empregou a propaganda e a cultura para deturpar corações e mentes dos alemães e dos aliados nazistas a ponto de cometerem o Holocausto”.

Fernando Lottenberg – Presidente da Conib,

O nazismo foi responsável pelo extermínio de 6 milhões de judeus na Europa. A Conib lembrou ainda o papel do País na Segunda Guerra Mundial para pedir o afastamento de Alvim da Secretaria Especial da Cultura.

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A propaganda nazista proposta por Goebbels preparou e manipulou a mente do coletivo alemão para que o holocausto fosse levado em curso e resultasse no sacrifício de 6 milhões de judeus durante a II guerra mundial

“O Brasil, que enviou bravos soldados para combater o nazismo em solo europeu, não merece isso”, disse a entidade. “Uma pessoa com esse pensamento não pode comandar a cultura do nosso país e deve ser afastado do cargo imediatamente.”

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