Regina viajará para Brasília na quarta-feira para conhecer Secretaria da Cultura
Por Jornal Clarín Brasil – 20/01/2020 às 15h49min
A Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República informou nesta tarde de segunda-feira (20) que a atriz Regina Duarte, após aceitar o cargo de secretaria da cultura, teve uma “conversa produtiva” com Jair Bolsonaro, no Rio de Janeiro, e agendou uma visita a Brasília para a próxima quarta, quando conhecerá a Secretaria Especial da Cultura do governo federal.
“Estamos noivando” — disse Regina, após a reunião com Jair Bolsonaro, segundo a Secom.
No Twitter, Bolsonaro afirmou que houve uma “excelente conversa” e os dois iniciaram um “noivado” que “possivelmente trará bons frutos ao país”.
“Tivemos uma excelente conversa sobre o futuro da cultura no Brasil. Iniciamos um “noivado” que possivelmente trará bons frutos ao país”,afirmou Jair Bolsonaro, ao publicar uma foto em que aparece ao lado da atriz e do ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos.
Regina foi convidada na última sexta-feira, após Roberto Alvim ser demitido da Secretaria da Cultura por ter copiado frases de um discurso nazista. O presidente cogita recriar o Ministério da Cultura, caso Regina aceite definitivamente o cargo.
Ferrenha defensora do governo de Bolsonaro, a atriz é amiga da primeira-dama Michelle. Regina é uma das conselheiras do Pátria Voluntária, programa de Michelle para fomentar a prática do voluntariado. Ela também é amiga da deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), responsável por apresentá-la pessoalmente a Bolsonaro.
Bolsonaro até a resposta de Regina Duarte, evitou responder questionamentos sobre o convite feito para a secretaria, e quando perguntado, limitava-se a responder:
“Namoradinha do Brasil” – Está respondido. Valeu.
Desde o inicio do governo Bolsonaro, Alvim foi o terceiro titular da cultura. Em agosto, o então secretário Henrique Pires deixou o cargo após polêmica envolvendo filmes com temática LGBT. Na ocasião, disse que preferia sair a ter que “aplaudir censura”. Depois, assumiu o economista Ricardo Braga, mas acabou sendo transferido para chefiar uma secretaria do Ministério da Educação após apenas dois meses.