Será que eles acertaram novamente ?
Por Jornal Clarin Brasil JCB – Belo Horizonte 03/02/2020 às 11h24min
Os fãs e amantes do seriado americano de animação “Os Simpsons” devem acreditar que Homer (o personagem principal) ou os produtores do seriado possuem uma bola de cristal da qual prevêem eventos antes que aconteçam.
Alguns dias atrás, as mídia sociais ficaram agitadas após imagens de cenas de Os Simpsons, nas quais mostravam um episoepisódio onde personagens asiáticos tinham um vírus da gripe que eventualmente se espalhou para os Estados Unidos. Os fãs da série de quadrinhos declararam isso como uma previsão do surto do vírus Corona que se originou no final do ano passado em Wuhan, na China.
As “coincidências” quase premonitivas de “Os Simpsons“
As cenas virais foram tiradas do 21º episódio da quarta temporada dos Simpsons, que foi ao ar em 1993 – intitulado “Marge in Chains” – em que muitos moradores de Springfield compram do Japão “Juice Looseners” que serão enviados pelos correios, que são ineficientes e barulhentos. A origem dos produtos seria a cidade de Osaka, e enviados de lá. Então um dos trabalhadores da linha de montagem tem gripe e tosse dentro da caixa destinada a Homer, enchendo-a de germes no ar. Quando os Juosen Looseners chegam a Springfield, a gripe de Osaka (que realmente existiu) atinge a cidade e muitas pessoas da cidade são afetadas pela doença.
Gripe de Osaka / Vírus Corona
Embora a Gripe de Osaka e o Coronavírus tenham algumas semelhanças, está último é, no entanto, mais mortal.
Osaka / Wuhan
A gripe de Osaka é originária de Osaka no Japão. O Coronavírus, no entanto, foi identificado em Wuhan, capital de Hubei, uma província na China.
A gripe de Osaka definitivamente não é o coronavírus.
Até a data de hoje ( 03 de fevereiro de 2020), 362 pessoas morreram na China e 01 nas Filipinas. Em todo o mundo 17.486 pessoas estão contaminadas pelo Coronavírus. O surto foi declarado Emergência de Saúde Pública de Interesse Internacional (PHEIC) pela Organização Mundial da Saúde (OMS), explicando que sua decisão foi baseada nos possíveis efeitos que o patógeno poderia ter se se espalhar para países com infra-estruturas de saúde mais fracas