Por Jornal Clarín Brasil/JCB – NHK 08/02/2020 às 01h49min
Os pangolins, que se parecem com tamanduás escamosos, são considerados uma iguaria na China e em outros países, e as escalas de pangolim são usadas na medicina tradicional.
O pangolim, um tamanduá escamoso de mamíferos, é o mais recente animal a ser identificado como hospedeiro intermediário do novo coronavírus que adoeceu mais de 31.000 pessoas em todo o mundo.
De acordo com relatos da mídia local, uma análise das seqüências do genoma de vírus isolados de pangolins correspondeu 99% às do 2019-nCoV, como é conhecido o coronavírus por trás da epidemia. Os pangolins são espécies traficadas e criticamente ameaçadas, cujas escamas são consideradas por alguns como tendo propriedades medicinais.
Cientistas da Universidade Agrícola do Sul da China, em Guangzhou, província de Guangdong, no sul da China, relataram resultados sexta-feira(07) de pesquisas realizadas em conjunto com a Academia de Ciências Militares do Exército de Libertação Popular em Pequim e o departamento de pesquisa do zoológico de Guangdong.
“Isso tem um significado importante para a prevenção e controle do novo coronavírus”, afirmou o South China Agricultural em comunicado, embora não tenha elaborado a pesquisa.
Embora exista um consenso geral entre os cientistas de que a nova cepa de coronavírus se espalhou de morcegos para outro hospedeiro antes de dar o salto para os seres humanos, pesquisas anteriores apontaram cobras como o culpado.