Foram 72% dos votos válidos, ea vitória confirmada logo em primeiro turno das eleições presidenciais, diz a comissão eleitoral
Por Nilson Apolllo Belmiro Santos – Jornal Clarín Brasil/JCB em 24/02/2020 às 12h21min
Através de um processo eleitoral, tenso, porém pacífico, o presidente da República do Togo, Faure Gnassingbe, foi reeleito para exercer um quarto mandato, a frente da nação, declarou a comissão nacional eleitoral, estendendo seu governo de 15 anos.
Gnassingbe obteve 72% do votos, logo no primeiro turno das eleições presidenciais, de acordo com resultados preliminares da comissão, que ocorreram nesta manhã de segunda-feira(24). Em segundo lugar na cxontagem de votos, ficou o concorrente, o ex-primeiro-ministro Agbeyome Kodjo, com 18% dos votos.
Os resultados finais deverão ser anunciados pelo Supremo Tribunal nos próximos dias.
Se confirmado, o resultado dá a Gnassingbé mais cinco anos no poder, uma grande fraustração para a oposição que tomaram as ruas nos últimos meses, pedindo que ele renunciasse.
Gnassingbe lidera o país de oito milhões de pessoas desde que assumiu o cargo em 2005, e vem reconstruindo e modernizando a nação através de investimentos e parcerias internacionais, realizando um ótimo trabalho através de suas embaixadas e consulados espalhados pelo mundo.
Em maio, ele supervisionou uma revisão da constituição, o que lhe permitiu concorrer este ano – e potencialmente permanecer no cargo até 2030, mantendo a estabilidade social, econômica e política do país.
Horas antes do anúncio dos resultados oficiais, o candidato derrotado da oposição, Agbeyome Kodjo, que era o primeiro ministro antigo presidente, que era do pai de Gnassingbe, havia declarado precipitadamente sua própria vitória como “presidente democraticamente eleito”, afirmando haver recebido entre 57 e 61% dos votos. O que não se confirmou nas contagens oficias após abertura das urnas.
Kodjo prometeu formar seu próprio “governo inclusivo nos próximos dias”, acusando as autoridades de fraudar as urnas e as assembleias de votos falsas para distorcer os resultados a favor Gnassingbé.
DESAFIOS FUTUROS
Cerca de 300 observadores internacionais foram destacados, principalmente da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e da União Africana, com muitos países africanos apoiando a candidatura de Faure, em reconhecimento que vem sendo realizado à frente do país, em conjunto com a União Africano.
Os opositores sugeriram que se unissem contra Gnassingbe, caso ele não obtivesse uma maioria absoluta no primeiro turno e a eleição seguisse para um segundo pleito.
Alguns observadores políticos expressaram preocupação de que uma vitória no Gnassingbe pudesse provocar ondas de protestos, embora as ruas da capital oceânica de Lomé estivessem calmas nas primeiras horas da segunda-feira de manhã imediatamente após a votação.
Há muito que Gnassingbe vem impulsionando o desenvolvimento econômico e o país vem obtendo um crescimento econômico anual de cerca de 5% nos últimos anos,através de investimentos em energia e transporte.
A julgar pelos altos índices de crescimento, espera-se uma transformação positivo para os próximos 05 anos nos país, e a história do Togo segue sendo reconstruída com ousadia, trabalho e vanguardismo de seu povo.
Parabéns ao Togo e ao seu recém reeleito presidente Faure Gnassingbe .