Líder francês enfrenta pressão para controlar a pandemia de coronavírus, mantendo a economia francesa em alta
Redação Jornal Clarín Brasil – Belo Horizonte em 21/03/2020 às 20h21min
O presidente da França, Emmanuel Macron, enfrentou um grande teste de liderança na sexta-feira, quando o surto mortal de coronavírus continuou a reivindicar vidas, infectar pacientes e prejudicar a economia.
O vírus se originou na China em dezembro e invadiu a Europa no final de janeiro, tornando-se o epicentro da pandemia, com a França presa no meio.
Com casos e mortes aumentando, Macron fechou as escolas em 9 de março; Nesta semana, ele impôs um bloqueio nacional e instou o país a ficar em casa para conter o vírus. Viagens ao ar livre são permitidas apenas para as tarefas necessárias.
Na terça-feira, o discurso do presidente à nação atingiu o tom certo.
“Estamos em guerra” com um inimigo invisível, disse ele.
E o público aprovou. Segundo uma pesquisa do Instituto Odoxa, 65% dos que assistiram ficaram convencidos com o endereço e 96% aprovaram as medidas de contenção.
Com o mandato de fechar bares, restaurantes e cafés – a força vital da França – Macron sabe que o efeito econômico será tremendo. As únicas empresas autorizadas a permanecerem abertas são mercearias, farmácias, lojas de suprimentos médicos e correios.
“Precisamos continuar produzindo e mantendo o país funcionando”, disse ele esta semana, ciente de que a economia está parando. “Precisamos de agricultores, pessoas que processam, e que vendem”.
Macron enfatizou o distanciamento social. “Tudo o que podemos prescindir em termos de contato social, prescindimos. Conheço os sacrifícios necessários. Mas isso não significa impedir tudo. Devemos garantir a continuidade da nação”, afirmou.
A pesquisa do Instituto Odoxa também constatou que 85% da população deseja que medidas de contenção tenham sido implementadas anteriormente.
*Conteúdo Anadolu Agência de Notícias