O mais forte ocorreu no domingo com magnitude de 4,6, os demais estão variando entre 2,9 e 2,4, mas já foram suficientes para rachar estruturas de casas e igrejas e deixar os habitantes em alerta
Por Jornal Clarín Brasil JCB – Belo Horizonte em 01/09/2020 às 12hs 29mins
Moradores da Bahia enfrentam pelo terceiro dia consecutivo o pânico causado pelos terremotos que vêm estremecendo várias cidades desde a manhã do último domingo (30).
Os abalos foram sentidos em pelo menos 40 municípios, mas estão mais intensos na região que compreende o Vale do Jiquiçá e o Recôncavo da Bahia. Moradores de cidades como Amargosa e São Miguel das Matas registraram dois tremores no domingo (30) pela manhã, dois na segunda-feira (31), e três na madrugada de hoje.
O mais forte ocorreu no domingo com magnitude de 4,6, os demais estão variando entre 2,9 e 2,4, mas já foram suficientes para rachar estruturas de casas e igrejas e deixar os habitantes em alerta.
Em Amargosa, por exemplo, o primeiro terremoto desta terça foi registrado às 3h30 e levou todo mundo para as ruas. Os moradores relatam que ficaram com medo de voltar para suas casas e serem surpreendidos por desabamentos.
E quem se arriscou, passou por um novo susto às 6h30, momento em que uma trepidação mais intensa voltou a sacudir tudo.
O Governo da Bahia diz que já colocou equipes da Defesa Civil nas ruas para avaliar os danos e tenta tranquilizar a população afirmando que os abalos não provocarão catástrofes. Mesmo assim, três famílias já ficaram desalojadas em São Miguel das Matas, porque o primeiro terremoto provocou várias rachaduras na estrutura das casas.