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Os preços do petróleo continuam caindo após fortes perdas no fim de semana

Decisão da Arábia Saudita de cortar ainda mais os preços das vendas para Ásia e EUA exerce pressão de queda sobre os preços

Por Jornal Clarín Brasil JCB – Belo Horizonte em 07/09/2020 às 13hs33mins

Os preços do petróleo bruto continuaram caindo na segunda-feira, após uma perda acentuada no fim de semana, já que a demanda deve diminuir com a Arábia Saudita fazendo cortes de preços mais profundos.

O petróleo de referência internacional Brent estava sendo negociado a $ 42,04 por barril às 0636 GMT, com uma perda de 1,4%, após fechar sexta-feira a $ 42,66 por barril.

O benchmark americano West Texas Intermediate (WTI) estava em $ 39,20 por barril, ao mesmo tempo, com uma queda de 1,4% após encerrar a sessão anterior em $ 39,77 por barril.

Os preços do petróleo registraram a queda mais acentuada desde 30 de julho depois que o produtor estatal da Arábia Saudita, Saudi Aramco, anunciou que cortaria os preços de outubro para suas vendas aos EUA e ao principal mercado saudita na Ásia, um movimento que está alimentando preocupações de demanda em meio ao aumento de casos de coronavírus em todo o mundo.

Saudi Arabia Fast Facts - CNN
A sociedade árabe depende quase que exclusivamente do petróleo, e um passo em falso poderá regredir a toda religião aos tempos dos berberes – Imagem: Reprodução

O aumento dos preços foi facilitado com o baixo consumo de petróleo na Ásia, Europa e América do Norte com o fim da temporada de verão, indicando que a demanda global por petróleo diminuiria.

Como o COVID-19 continua a se espalhar pelo mundo, as perspectivas econômicas globais e a demanda geral de petróleo ainda estão abaixo dos níveis esperados.

O número de casos COVID-19 em todo o mundo agora é superior a 27 milhões, de acordo com os dados mais recentes da Johns Hopkins University.

Como os EUA lideram o número de casos com mais de 6,2 milhões na manhã de segunda-feira, a Índia ultrapassou o Brasil pela primeira vez com 4,2 milhões de casos, com o Brasil atrás com 4,1 milhões de casos.

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