Kalil não justificou sua ausência no debate promovido pela Rede Band Minas
Por Jornal Clarín Brasil JCB – Belo Horizonte em 02/10/2020 às 06hs34mins
O atual prefeito de Belo Horizonte, e então candidato à reeleição Alexandre Kalil (PSD -MG), faltou ao primeiro debate realizado pela TV Band Minas com candidatos à prefeitura da capital mineira, e não deu justificativas de sua ausência, o que gerou revolta nos adversários, críticos ferrenho da gestão ora em curso. “Não comparecendo ao debate, Kalil reforça sua marca de não estar aberto ao diálogo”, afirmou a candidata Luísa Barreto (PSDB).
O também candidato, o atual deputado estadual João Vítor Xavier, foi mais incisivo, classificando Kalil como “Fujão”, e considerando: “Kalil foge do debate e, se foge, é porque tem algo a esconder. Em BH, a prefeitura é conivente com o tráfico de drogas”.
Os demais candidatos demonstraram também estarem munidos de informações ou questionamentos para confrontarem ao atual prefeito. Uma das áreas questionadas, seria a educação, que hoje ocupa o 26º lugar no ranking de desempenho entre todas as capitais brasileiras, além da economia, geração de emprego e renda, condução de segurança contra a pandemia da covid-1, mobilidade urbana, construção de obras públicas para contenção das enchentes e na saúde, o que, segundo o candidato Lafayette Andrada do Republicanos, foi entregue por Alexandre Kalil para “quartéis de sindicatos da esquerda, graças aos quais, hoje, não se consegue uma consulta médica com menos de sete, oito meses de espera”.
As críticas à pessoa de Alexandre Kalil voltaram com o candidato Fabiano Cazeca (PROS) que acusou o atual prefeito de dar calote no IPTU. Uma reclamação antiga da classe política de Belo Horizonte em relação ao prefeito: “Um prefeito que ganha R$ 30 mil por mês e não paga o próprio IPTU é caloteiro, é imoral, e dá um péssimo exemplo para a população.” Frisou o candidato.
