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Academia Mineira de Belas Artes – Roberto Ângelo

Há no mundo atualmente incontáveis academias de letras, com distintos focos e dinâmicas próprias

Por Roberto Ângelo/Academia Mineira de Belas Artes – Belo Horizonte em 09/10/2020 às 04hs39mins

O que são e para que servem as Academias de Letras?


Por Ângelo Roberto

Muitos devem ter a noção sobre a existência e funcionamento dessas organizações culturais, mas a alguns leitores pode ocorrer a dúvida: afinal o que seriam as chamadas Academias de Letras? Antevendo a necessidade de esclarecimento, explanaremos sobre a instituída questão.
Academias de Letras
Academias de Letras são agremiações, normalmente, com cunho literário cultural. Originariamente, são inspiradas nos moldes da Académie francesa, fundada em 1635.

Conforme referenciado em vários compêndios de filosofia e história, a exemplo do site http://www.filosofia.com.br, “O termo “academia” remonta a Academia de Platão – escola fundada pelo célebre filósofo grego nos jardins que um dia teriam pertencido ao herói Akademus (donde vem o nome). De acordo com o site Wikipédia, ali buscava-se, pela dialética socrática, o saber pelo questionamento e pelo debate. Ao contrário da Escola de Isócrates, em que o conhecimento consistia na mera repetição do saber. Neste sentido, as academias seriam ambientes de discussão, debate e estudos, visando a consolidação e fruição do saber.

Há no mundo atualmente incontáveis academias de letras, com distintos focos e dinâmicas próprias. Basicamente, estas se organizam com quantidade limitada de membros e se dedicam ao debate, incentivo e produção literária.

Dentre as várias Academias de Letras presentes no Brasil, verifica-se tais associações em variados níveis federativos, como:
– A consagrada Academia Brasileira de Letras, cuja sessão inaugural se deu em 20 de julho de 1897, presidida inicialmente pelo genial Machado de Assis.
– Academia Mineira de Letras, fundada por 12 intelectuais, dentre eles Machado Sobrinho (1872-1938), em Juiz de Fora, em 1909. Em 1915, almejando maior alcance de suas ações, transferiu sua sede para a capital mineira.

Tendo as precedentes como cânones para o segmento,dada a nossa referência geográfica, incontáveis outras foram concebidas. Dentre estas, face à visceral ligação a esse escrevinhador, permitam-me aludir à Academia Matozinhense de Letras, Ciências e Artes (AMALETRAS):

Havendo completado agora em (01/05) seus 15 anos de atividade, a AMALETRAS foi fundada no município de Matozinhos/MG em 2005. Reúne escritores e poetas de Matozinhos, através dos quais ao longo dos anos vem buscado colaborar no campo cultural e artístico da cidade e região. Atuando em várias frentes, atinemos neste espaço ao apoio para a publicação de livros pelos autores integrantes ou interagentes com a Academia. Pela Série Vice-versa, lançada em 2016, foram publicados 07 livros; 02 foram publicados em caráter independente, 02 publicações em conjunto – pela Coletânea Escritores do Vetor Norte da RMBH (a 1ª lançada em 2019 e a 2ª agora em fase de finalização), e a recente Série AMALETRAS Apresenta: (com 08 livros-solo, já encaminhados para a impressão). Ao ensejo, detalhamos os livros que compõem essa inaugural série (a serem lançadas tão logo advenha o encerramento do prescrito isolamento social, decorrente da atual pandemia global):

– AMALETRAS: ideias e ideais – Ângelo Roberto
– Amor além do pecado – Edna Marilda Mendes
– Amor Perfeito – Kátia Oliveira Medina
– Arapuca do futuro (parte 2) – Francisco de Assis Corrêa
– Ideias de um Analfabeto – Pedro Clemente
– Lembranças Marcantes – Jorge Luiz da Cruz Leite (Du Jorge)
– Liberta – Clarice Medeiros
– Memórias de Anne Rose – Samanta Aquino

Com efeito, perfazemos o montante da gratificante oportunidade de publicação a (computados apenas em livros de autores individuais) 17 (dezessete) livros. Destes, para 12 autores consistiu na primeira oportunidade e publicação.

Por esse e incontáveis outros, que manifesto:

PARABÉNS AMALETRAS! Parabéns todos os acadêmicos integrantes! Muito obrigado a todos!

Para próxima ocasião pretendo caracterizar mais detidamente a AMALETRAS, bem como explanar sobre outras Academias, e suas dinâmicas de funcionamento.

E você, caro leitor, conhece alguma Academia de Letras? Já participou de uma de suas reuniões? A maioria das sessões são públicas e a participação da sociedade só tem a valorizar a cultura de nosso povo.

Referências:
www.filosofia.com.br
www.wikipédia.org

Coluna do escritor Ângelo Roberto - JORNAL CLARIN BRASIL


ROBERTO, Ângelo de Souza. AMALETRAS: ideias e ideais. Belo Horizonte: Editora Ramos (2018).

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