O casal de lésbicas vivia fugindo da família paterna do garoto, e após sujeita-lo a castração doméstica, matou e assou partes do corpo da criança
Por Jornal Clarín Brasil JCB News – Belo Horizonte em 26/11/2020 às 12hs39mins
a Mãe e madrasta Rhuan, foram condenadas a 65 anos de reclusão em tribunal de júri nessa quarta-feira (25) pelo crime or esfaqueamento, morte esquartejamento, e por haverem assado parted do corpo da criança de apenas 9 anos.
Ainda no local do homicídio, perguntada pelo delegado se havia ela havia ‘comido’ a carne da criança, a mãe respondeu ‘Não, mas o cheiro estava bom’
A cruel assassina, Rosana Auri da Silva foi condenada a 65 anos de reclusão pela morte do próprio filho, Rhuan Maycon da Silva Castro.
A sentença foi proferida após júri popular realizado em Samambaia (DF) na noite dessa quarta-feira (25).
O menino tinha 9 anos de idade quando foi cruelmente assassinado em maio de 2019 pela mãe e pela madrasta, Kacyla Priscyla Santiago, que também foi condenada a 64 anos de reclusão.
Ambas cumprirão a pena em regime inicialmente fechado.
‘Cheiro da carne era bom’
De acordo com reportagem divulgada pelo site Metrópoles nesta quinta-feira (26), a sentença do juiz Fabrício Castagna Lunardi destacou que o crime hediondo foi “friamente premeditado”.
Após o processo transcorrer em segredo de justiça e o julgamento ocorrer a portas fechadas, os jurados consideraram a dupla culpada pelo homicídio doloso e o magistrado registrou a perplexidade gerada pelo caso.
“O nível de perversidade da ré Rosana, que era a “mãe” da vítima, é tamanho que, ainda no local do homicídio, ao ser perguntada pelo delegado ‘Vocês comeram a carne da criança?’, respondeu a ele: ‘Não, mas o cheiro estava bom’.”
Conforme narra a sentença, a dupla esfaqueou, degolou, esquartejou e perfurou os olhos do pequeno Rhuan.
Depois, ainda tentaram incinerar a pele arrancada da face da criança na churrasqueira de casa, com o objetivo de dificultar a identificação do cadáver.
Segundo laudo constante no processo, Kacyla acendia o fogo enquanto Rosana degolava o filho ainda vivo, depois de esfaqueá-lo outras 11 vezes.
Criança castrada para ser criado como “menina”
Após fugir com o filho do Acre, Rosana passou a viver em fuga do ex-marido e pai da criança, .
Nunca mais levou Rhuan à escola ou permitiu que ele convivesse com qualquer um dos parentes.
Uma das maiores crueldades cometidas por ela contra a criança aconteceu 1 ano antes do assassinato, foi a extirpação do seu pênis por meio de uma falectomia (castração), de maneira rústica e sem os mínimos cuidados de higiene.
Segundo a sentença, a dupla pesquisou na internet “como extrair pênis e testículos” e realizou o procedimento porque, segundo elas, Rhuan “queria ser menina”.
“A vítima sofria de dores lancinantes e desconforto prolongado ao urinar, desde o dia da lesão até a sua morte. Para urinar, a bexiga da vítima precisava encher muito, sendo que ela urinava por gotejamento, sentindo uma dor inimaginável, por um pequeno orifício”, pontuou o juiz no sentenciamento.
Pai diz que condenação ainda foi pouca
O sepultamento da criança, aconteceu em 5 de junho de 2019, na cidade natal de sua família, em Rio Branco, no Acre.
Informado sobre a condenação da ex-esposa e da atual companheira dela, Kacyla, o pai de Rhuan, Maycon Douglas Lima de Castro, afirmou ao Metrópoles: “Ainda é pouco”.