“Eu disse ‘sim’ na hora “, disse o Dr. Anthony Fauci, após ser convidado por Joe Biden
Por Jornal Clarín Brasil JCB News – Belo Horizonte em 04/12/2020 às 13hs37mins
WASHINGTON – O Dr. Anthony Fauci, o maior especialista em doenças infecciosas dos Estados Unidos, disse nessa sexta-feira que aceitou imediatamente a oferta do presidente eleito Joe Biden para servir como seu conselheiro médico chefe, em sua gestão que se início no início de 2021.
“Eu disse ‘sim’ na hora”, disse Fauci durante uma entrevista ao programa de notícias Today Morning da NBC.
Ao fazer a oferta, Joe Biden disse que Fauci continuará em suas funções no National Institutes of Health, ao mesmo tempo em que desempenha suas novas responsabilidades no próximo governo.
Fauci atua como diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas desde 1984, havendo trabalhado com outros seis presidentes em suas gestões.
🇺🇸 Joe Biden confirma que el actual médico de la Casa Blanca, Anthony Fauci, seguirá frente el equipo especial contra el Covid-19 https://t.co/bdxPFfadz8 pic.twitter.com/mFlYOLtWhm
— La Tercera (@latercera) December 4, 2020
Fauci conversou com Biden e membros de sua equipe de transição na tarde de quinta-feira, segundo a CNN, que transmitiu a entrevista com Biden na qual ele anunciou que fez a oferta. O principal oficial de saúde teve conversas iniciais com os assessores de Biden, incluindo Ron Klain, sua escolha para chefe de gabinete da Casa Branca.
Em janeiro, ele foi escolhido como membro da força-tarefa do presidente Donald Trump para o coronavírus, formada para combater a disseminação do novo vírus, que vem causando milhares de mortes em todo o mundo, inclusive com maior poder devastador no próprio EUA.
Fauci e Trump estão em desacordo, e de maneira pública, sobre a resposta e métodos de tratativas contra a doença, com o primeiro insistindo repetidamente para que os americanos fiquem em casa e usem uma cobertura facial.
A notícia veio enquanto o país continua a relatar mais e mais casos e hospitalizações, enquanto duas vacinas candidatas aguardam a aprovação da Food and Drug Administration dos EUA para autorização de uso de emergência.
A empresa americana de biotecnologia Moderna planeja disponibilizar 20 milhões de doses até o final do ano e quer fabricar de 500 milhões a 1 bilhão de doses globalmente em 2021.
A administração de Trump encomendou 100 milhões de doses da empresa farmacêutica americana Pfizer e seu parceiro alemão, BioNTech, como parte de sua Operação Warp Speed para levar a vacina COVID-19 aos americanos.