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Espião israelense desembarca em Israel após cumprir 35 anos na prisão nos EUA

Agora você está em casa.” Benjamin Netanyahu

Por Jornal Clarín Brasil JCB News – Belo Horizonte em 30/12/2020 às 10hs38mins

JERUSALÉM – O ex-espião israelense Jonathan Pollard desembarcou em Tel Aviv na manhã desta quarta-feira após 35 anos cumprindo prisão nos Estados Unidos por espionagem para Israel, segundo o jornal The Jerusalem Post.

Após o desembarque, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu recebeu Pollard no aeroporto Ben Gurion de Tel Aviv e imediatamente ofereceu a ele e sua esposa, que são cidadãos norte-americanos, a cidadania israelense.

“Agora você pode começar sua vida de novo em liberdade e felicidade … Agora você está em casa.” Benjamin Netanyahu escreveu no Twitter.

Uma comitiva composta por vários políticos israelenses saudaram a chegada de Pollard a Israel, incluindo o atual presidente do país, Reuven Rivlin.

Israeli spy released after 30 years in jail, but Jonathan Pollard saga not  over - CSMonitor.com
Pollard e sua esposa ao desembarcarem em tel Aviv – Imagem: Reprodução

Jonathan Pollard foi preso em 1985 e condenado à prisão perpétua em 1987, com a possibilidade de prisão condicional, após ser considerado culpado de vender segredos militares dos Estados Unidos a Israel enquanto trabalhava no Pentágono na década de 1980, onde atuava como analista de inteligência civil para a Marinha dos Estados Unidos.

Em 2015, ele foi libertado, mas colocado em prisão domiciliar, porém não teve permissão para deixar sua casa em Nova York.

De acordo com os regulamentos dos Estados Unidos, as restrições deveriam ser removidas após 5 anos, prazo este, que expirou em novembro.

Anteriormente, os presidentes dos EUA recusaram repetidamente pedidos de Israel para libertar Jonathan Pollard, no entanto, o presidente em fim de mandato, Donald Trump o libertou para ser adicionado aos muitos presentes oferecidos por ele a Netanyahu, incluindo o reconhecimento da soberania de Israel sobre as Colinas do Golã, território reivindicado pela Síria, ocupadas por Israel, além do reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel.

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