Brasil Mercados/Negócios Política Nacional

O Brasil (Gambiarra) dos irmãos Lula e Bolsonaro, que está dando errado, mas pode dar certo – Por Nilson Apollo Belmiro Santos

Sim, eles são irmão, e não estamos falando de filhos do mesmo ventre, mas sim, oriundos da mesma miséria, e faltos dos mesmos princípios, embora detentores das mesmas ambições ; Fazer a gambiarra funcionar

Por Nilson “Apollo Belmiro” Santos/ Jornal Clarín Brasil JCB News – Belo Horizonte, em 30/12/2020 às 06hs36mins

O Brasil, que até 10 anos era um sinete de crescimento, sinônimo de despertar, e feliz esperança para o mundo, está cada vez mais perdendo o seu encanto.

Por motivos, inexplicáveis, o Brasil sempre soube chamar a atenção do mundo, fosse pela alegria de seu povo sorrindo e sambando diante do caos e pobreza, ou até mesmo pela falsa propaganda da “democracia racial”, que na verdade nunca existiu de fato, mas, sim, o Brasil sempre foi um aprazível espetáculo diante das demais nações e seus povos.

Poucos sabem, mas, no fim do século XIX, e início do século XX, imigrantes buscavam e vinham aos milhares para cá, tanto quanto, ou até mais do que iam para os Estados Unidos, e também Argentina, pois, aqui, nascia ouro em árvore, diziam. Era este país um norte orientativo de esperança para os miseráveis italianos ou portugueses, alemães, espanhóis, muitos sírios e libaneses, e pasmem, até escravagistas norte-americanos oriundos do sul daquele país, que no alto de suas prepotências, vieram também para cá, em busca do sonho brasileiro de terras baratas e africanos aqui nascidos, que ainda encontravam-se escravizados. (Confira depois sobre a história da fundação da cidade de “Americana” no estado de São Paulo, ou tenha curiosidade em saber de onde veio o sobrenome da famosa cantora Rita Lee.

À época, tínhamos à frente da nação um ótimo marqueteiro, Dom Pedro II, que tentam hoje, à todo custo desenhar contornos heroicos em torno de sua imagem, por ser o mesmo, um homem extremamente culto e viajado. Ou seja, ele sabia de fato vender uma boa imagem do país, enquanto ao mesmo tempo vendia a imagem de sua família, como uma família moderna e piedosa, já tivera o cuidado de cercar-se de cautela, no tratamento e regras de convivências com aqueles que o cercava, assim como com a imprensa de época. Era de fato um homem diferenciado para aquela época, mas não o santifiquemos. Quisera eu que fosse um bronco, mas fizesse de fato o que deveria ter sido feito para que se promovesse justiça social naquele momento que antecedera o gênesis dessa até então malograda república chamada Brasil. Me desculpe a franqueza, mas, é sim uma malograda e fantasiosa república, que até então NÃO DEU CERTO!

 Mas qual é o motivo de não haver “dado certo”?  Quantas e quantas famílias que para aqui vieram e hoje estão bem, não seria isso um motivo de inspiração e aspiração para o que é possível de se realizar por aqui? Pessoas do mundo abandonaram suas famílias e fugiram de seus países em frangalhos para imigrar para esta grande nação brasileira.

São poucos os registros, salvo dos tempos de regime militar, que as pessoas fugiram do Brasil para se fixarem em outros países. Aqui existe a liberdade e a ideia de liberdade individual – princípios vitais e necessários da experiência humana, podem defender os incautos – Mas eu pergunto, são sobre esses alicerces que estão firmados a nossa nação?  Não fomos nós, enquanto Brasil, fundado sobre um alicerce de suor e sangue sobre solo de propriedade alheia? Não fomos forjados sobre a tirania, o roubo e a opressão? Quem há de responder que não, dispondo de um mínimo de bom senso e honestidade?

Apesar dos pesares, à julgar pelo que conseguimos realizar e apresentar ao mundo diante dos anos, milagrosamente, o Brasil pode dizer que até dez anos atrás, tivemos um relativo sucesso. O país foi um “barracão bem enfeitado com suas gambiarras, construído sobre um terreno fértil, mas que escondia seus filhos maltrapilhos e desnutridos quando chegam visitas, ou enviava fotos para os parentes ricos da cidade grande”. Mas a farsa é agora, insustentável.

O país está lutando para manter os “ideais mais elevados” sonhados por Dom Pedro II, ou seja, uma harmoniosa mentira, contada através de voz macia e doces palavras, quando não por estrofes musicais de românticos trovadores e seus alaúdes imaginários. Mas não dá mais para manter essa mentira, nós estamos sofrendo de um descompasso em nossa tireóidea nacional, que está fazendo mal a nossos corpos e mentes. Padecemos hoje de hiperpartidarismos, que está se apresentando na verdade, cada vez mais, como guerras tribais, onde todo e qualquer civismo, ou pretensão de ostenta-lo, está sendo deixado de lado, ou se diluindo em nossa idiotice coletiva e furiosa.

Se não controlarmos nossas circunstâncias atuais e repensarmos o país e sociedade que até então conhecemos, o Brasil que tentamos construir até aqui deixará de existir para as gerações futuras. E venhamos e convenhamos, esse país e suas instituições não vem apresentando nenhuma condição de ser ou ter uma sociedade equilibrada para um fértil futuro – E a culpa é de quem?- Nossa! De nossos pais, avós, governantes vigentes e passados, que não pensaram, nem pensam à longo prazo.  

Infelizmente, no Brasil república, na presidência tivemos somente dois estadistas que se preocuparam com o país 50 anos após eles, prefiro não citar nomes para que não seja tido como nostálgico, ou de tendências A ou B – só quero que pensem. (Vou citar sim, eu admiro Getúlio Vargas e Juscelino Kubistchek).

Mas não somos nós uma país democrático, e livre para escolhermos nossos governantes, assim como livres somos para nos oferecer para governar?  Sim, aparentemente somos! Mas no país de mentirinha, ao mesmo tempo não somos. Entendeu como funciona? Não? Então toquemos um samba, pulemos um carnaval, que depois do campeonato brasileiro eu te explico como é. Enquanto isso, “tome uma cerveja”, assista a uma novela da Rede tal, ou espere passar o carnaval que se inicia daqui a nove meses. “Olha lá quantos negros sambando e sorrindo, integrantes de nosso país do carnaval! (nas pistas, nas diretorias não) Olha a quantidade de mulheres na passarela!  Viu o tamanho do traseiro daquela lá?” –  “Esse ano o Cruzeiro não vai ser campeão, está rebaixado, tomemos uma pra “chorar as pitangas” até o ano que vem”.  “E o Atlético, que não ganha o brasileirão desde 1971, hein?” – “Ah, mas Corinthians é Corinthians”… “Flameeeengo” grita o entusiasmado locutor da rádio carioca. – Olha quanto negão bom de bola! Epa, cometeram racismo contra um dos operários, chamem os diretores, de clubes, mídias e magistrados para lucrarem em cima desse evento, eles não são negros, são”ruins” de bola, e estão pouco se lixando pra isso, mas podem ganhar notoriedade e uma “graninha” extra com a grande audiência da situação… “Vai lá explore ao máximo essa questão, afinal de contas alguém tem que fazer o papel de salvador, ora essa” Segue o circo das distrações baratas.

Passaram-se os anos e assim caminha a humanidade brasileira, enquanto a nação vai sendo atacada e surrupiada por gatunos políticos e grupos que rejeitam o pluralismo e a liberdade de pensamento, e não abrem mão do osso da carcaça Brasil.

Seja curioso, leia sobre a árvore genealógica de nossos governantes, por exemplo; Ronaldo Caiado (governador de Goiás), Fernando Henrique Cardoso (Ex-presidente), Rodrigo Maia (atual presidente da câmara dos Deputados), Aécio Neves,  e de muitos outros, que, se não descende de grandes políticos, militares ou latifundiários do Brasil império, descendem de outros “fidalgos” que nos trouxeram até aqui e são os reais causadores dessa histórica tragédia social e racial nessa “gambiarra” chamada Brasil.

Meses atrás, tive a curiosidade de conhecer a árvore genealógica do excêntrico e polêmico ex procurador-geral da república, Rodrigo Janot – Me chamou a atenção o sobrenome francês dele, mas, me assustei quando comecei a pesquisar. A família do homem está amalgamada ao poder desde sempre aqui no Brasil. A evidencia do afrancesado ‘Janot” foi mesmo para requintar o espetáculo, mas ele é integrante da família dos poderosos ‘Monteiro de Barros” de Minas Gerais – Leia por sua conta, eu indico o caminho somente.

Na última eleição para prefeito de Belo Horizonte tinha um descendente do tutor de Dom Pedro II, que no afã de manter-se no poder, fazia propostas para a cidade, que nos fazia pensar que ele sofrera na infância algum dano cerebral – Os cara não tem noção do que de fato nós somos e precisamos aqui no Brasil real.

Entendamos, o Brasil é plural, e somos muitos, e queremos nosso lugar ao sol, assim, como queremos desfrutar da sombra e frutos das árvores que também ajudamos a plantar, ou plantamos sozinhos em muitas das vezes.

Estamos na última fronteira entre um Brasil e outro, A insatisfação, outrora silenciada, hoje faz barulho. Eis aí o motivo de estarmos enfrentando essa divisão e turbulência sem precedentes, e satisfeito aviso; por meio da retórica e promessas vazias, essa confusão não se dissipará.

Tenhamos juízo! É o que se pede hoje aos nossos magistrados, governantes, grandes detentores de poder econômico e capacidade produtiva. Estamos cada vez mais nos aproximando de ações ações violentas, por parte de grupos extremistas de direita ou esquerda.  Dos chamados militantes na esquerda aos grupos extremistas na direita, nenhum desses grupos é inocente, e ao mesmo tempo nenhum deixa de estar com sua parcela de razão. E no meio disso tudo, a vítima maior é o Brasil do futuro, que está sendo esquecido nos bailes funks da vida, que hoje é a maneira mais potente de psicotrópico dessa juventude, que se distrai, se joga, e caminha a passos largos para ser a pior geração que poderíamos produzir neste país – Doa a quem doer essa verdade. 

Nenhuma grande potência permitiu, ou fez vistas grossas para seus jovens como o Brasil tem feito em nome de uma pseudocultura, que cada vez mais abandona a virtude e a disciplina, em nome de hedonismo juvenil.  Que ajam rápido, estamos criando bárbaros para o futuro. E repito, a vítima maior será o Brasil   Para corrigirmos essa marcha em curso para o abismo, O Brasil, além de ter que investir pesado na educação de seus filhos (e não tem que ser obrigatoriamente, ou exclusivamente pela cartilha de Paulo Freire), deve controlar também as duas ideologias extremas. E queiram ou não, pensar e criar dispositivos que permita que mais atores integrem o cenário de poder e decisões – O país não conseguirá caminhar com uma só perna, nem voar com uma só asa. Somos vários, somos diversos, e tem espaço, geográfico e de poder, para que todos possam contribuir na reciclagem e retorno aos trilhos desse trem descarrilhado chamado Brasil.

Por fim, o conselho que este amigo deixa é; Não se engane, viu?  Embora muitos queiram que você pense que esse caos se iniciou com Lula, ou Bolsonaro, lamento dizer, mas, não foi não! A atual condição social e política do Brasil vem se formando como esse aspecto monstruoso há anos.

Não surgiu com o advento de Lula, nem com a derrocada de Dilma, muito menos com a eleição de Jair Bolsonaro em 2018, embora eles também não sejam inocentes. Ambos são dois miseráveis sem nomes em suas origens, que conseguiram chegar ao poder, por vias diferentes, mas pelos mesmos motivos, insatisfação com o que viam, e julgaram serem eles a solução, e agem tanto um quanto o outro, de maneira rudimentar e até mesmo tosca, por não saberem como mudar o curso da história – Nenhum deles é inocente. Talvez bem lá no fundo, sejam ingênuos, querendo apenas aplicar remendo novo em odre velho.

E nós, além do voto, e da necessidade de participar dos pleitos, o que mais devemos fazer para nos defender e nos constituir? Paremos de olhar para o cenário exclusivo das mídias, muitas nem querem mudanças, seus beneficiários e patrocinadores estão confortável como estão, e com o caos no país. Deixemos também de dar ouvidos a certos personagens políticos que usam de retórica sagaz e manipuladora para colocar uns contra os outros e incontáveis. Ninguém está 100% certo, nem 100% errado, isso vale para ambos os lados.

Nossos problemas foram criados em anos de gritantes sentimentos negativos e de injustiças, sociais e raciais, Se não pararmos para ouvir um ao outro, e optar pela beligerância, nos preparemos para ter que encarar em um breve futuro, os piores aspectos da condição humana que emergirá do caos, e o que nos restará, será somente matar uns aos outros, como em uma guerra de macacos, onde o mais forte domina, única e exclusivamente pela força e selvageria.

Acho que deu para perceber que sou um desses brasileiros que acredita que o Brasil, apesar dos pesares, PODE DAR CERTO, não é mesmo? E existem muitos outros que pensam positivamente assim. Apesar dessa discórdia reinante. Vamos conversar mais, procurar ceder em alguns aspectos, tentar expor sem ofender, e sermos honestos com nossos sentimentos, pois lá no fundo de nossa consciência, sabemos que aquele nosso parente cirista, lulista, bolsonarista, ou até mesmo, o futuramente dorista , tem lá seus motivos para acreditar em seus candidatos e ideologias, e não precisar ser “cancelado”, matar ou morrer por causa delas.

O mesmo vale para as religiões… Outro problema crescente na nação, sobre o qual escreverei futuramente (se Deus assim o permitir) – É eu creio em Deus… E não me importo se você não crê, ou se crê em um deus diferente do meu… Vai me bater por causa disso? (risos)

VAMOS FAZER O FUTURO BRASIL DAR CERTO! – Até aqui está dando errado… Mas essa porra tem que dar certo, caralho!!! (Risos)…

A imagem pode conter: 1 pessoa, close-up

Nilson “Apollo Belmiro” Santos – É um cidadão brasileiro. Esse menino aí da foto, com o rosto manchado de vermes, nascido na favela, que chegou à faculdade às duras penas, enquanto trabalhava desde os 09 anos, e que já encontra-se em sua terceira empresa constituída em dois estados da federação, que luta a todo custo para que esse Brasil dê certo. De vez em quando ele expõe suas ideias ao público, através do Jornal Clarín Brasil JCB News, além de outros ao longo do tempo.

Curta,compartilhe e siga-nos:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *