Donald Trump torna-se mudo e invisível sem os recursos das plataformas do Facebook, Instagram e Twitter
Por Jornal Clarín Brasil JCB News – Belo Horizonte em 07/01/2021 às 14hs59mins
Um dia após o presidente Donald Trump fazer acaloradas postagens que inflamaram aos seus seguidores, que por fim, invadiram o Congresso dos Estados Unidos nesta última quarta-feira (6), ele acabou expulso do Facebook e do Instagram por tempo indefinido e até, pelo menos, o fim de seu mandato, dia 20 de janeiro, segundo informou o diretor-executivo da plataforma, Mark Zuckerberg.
Em outra ocasião, e pelo mesmo motivo, Donald Trump já havia sido suspenso pelo Facebook e pelo Twitter. “Acreditamos que os riscos de permitir que o presidente continue a usar nosso serviço durante este período são simplesmente grandes demais”, escreveu Mark Zuckerberg ao anunciar sua decisão.
“Portanto, estendemos os bloqueios que colocamos em suas contas do Facebook e Instagram indefinidamente e por pelo menos as próximas duas semanas até que a transição de governo aconteça de forma pacífica”.
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) January 6, 2021
Já no Twitter, Trump foi impedido de postar por 12 horas ou até ele excluir as publicações que foram consideradas de incitação à violência, assistida e condenada por governos e imprensa do mundo inteiro na tarde de ontem. Inicialmente, a plataforma havia apenas restringido as interações com as mensagens simpáticas aos manifestantes, impedindo que fossem compartilhadas ou comentadas. Depois, os executivos do Twitter preferiram apagar as postagens, somando ao todo três exclusões.
A plataforma também alertou o presidente de que, caso volte a postar conteúdos que incitem à violência, ele também será banido do Twitter, que é a sua rede social mais utilizada, e por meio da qual ele conseguiu prender a atenção da maioria de seus eleitores, antes e durante as eleições que o elegeram presidente dos EUA.
Youtube
O Facebook e o YouTube retiraram na quarta-feira á noite do ar um vídeo em que o presidente Trump, alegava, sem provas, que a eleição presidencial dos EUA fora fraudada, mas no mesmo vídeo, ele pedia que os manifestantes que invadiram o Capitólio voltassem para suas casas.
O vice-presidente de integridade do Facebook, Guy Rosen, tuitou que a empresa de mídia social retirou o vídeo por acreditar que a decisão diminuiria o risco de violência. O Twitter também limitou o compartilhamento do vídeo e uma publicação de Trump “por conta de um risco de violência”, enquanto manifestantes invadiram o Capitólio dos EUA buscando forçar o Congresso a reverter a derrota eleitoral do atual presidente que perdeu as eleições para o democrata Joe Biden.