É certo dizer que Mário Filho exagerava nas crônicas, driblava números aqui e ali, inventava frases espetaculares. Era o seu lado escritor
Por Angeli Rose – Coletivo Mulheres Artistas/Jornal Clarín Brasil JCB News – Belo Horizonte, em 13/03/2021, às 08hs36mins
Estamos em uma pandemia e diante de tal hecatombe, quaisquer manifestações mais incisivas estão prejudicadas. Passamos o Dia Internacional da Mulher (8/3) com inúmeras ações culturais e políticas, principalmente, sendo amplamente divulgadas e difundidas numa proliferação virtual invejável. Tomo como “ações” porque há ainda pouco a se comemorar sobre os direitos da Mulher e o respeito a eles. O noticiário tem indicado o quanto há por fazer.
Por outro lado, no plano pessoal e profissional, tive a grata surpresa de no dia 8 último ver meu poema MULHER DA VIDA, publicado no JCB, na secção Cultura & lazer, como um presente do meu editor-chefe, Sr. Nilson Apollo, a quem agradeço imensamente pela gentileza do que considerei um presente. Aproveito e convido a todos e a todas para lerem o texto e conhecerem um pouco mais de minha produção poética.
Mas como se diz em português popular “alegria de pobre dura pouco”. Explico-me. No dia 9, seguinte às inúmeras atividades de que tomei parte, inclusive uma entrevista que concedi à “Rede Sem Fronteiras” no programa Conexões sem Fronteiras [https://www.instagram.com/tv/CMLO7PoluJu/?igshid=9j7cjgqek9kg], protagonizado pela sensível e competente jornalista, editora e escritora, Dyandreia Portugal, no próprio dia 8 à noite, deparei-me com a notícia sobre a iniciativa de mudar o nome do Maracanã(da ave Maracanã-guaçu), “Estádio Jornalista Mario Filho”. Qual não foi minha perplexidade ao tomar conhecimento do fato!
A ALERJ (Assembleia legislativa do Estado Rio de Janeiro) casa do povo e dos deputados estaduais que representam esse mesmo povo que os elegeu, aprovou quase que por unanimidade a mudança de nome do estádio (Menos mal! Porque como muito bem dizia o escritor Nelson Rodrigues: “Toda unanimidade é burra”.). Uma troca de nome a fim de homenagear em vida o “Rei Pelé”, passando a chamar-se Estádio Edson Arantes do Nascimento – Rei Pelé.
O projeto de Lei 3.489/21 assim justificou a proposição: “A utilização de nomes de pessoas vivas nos bens pertencentes ao patrimônio público tem sido uma preocupação da sociedade para zelar pelo que é de todos e impedir a privatização do patrimônio público. Mas, nesse caso, essa é uma justa homenagem a uma pessoa reconhecida mundialmente pelo seu legado no futebol brasileiro e pela prestação de relevantes serviços ao nosso país”. O deputado André Ceciliano, presidente da Assembleia, é um dos autores juntamente com os deputados Bebeto (Pode), Marcio Pacheco (PSC), Eurico Junior (PV), Carlos Minc (PSB), Coronel Salema (PSD) e Alexandre Knoploch (PSL).
Diante dessa, a meu ver, incompreensível iniciativa, me pergunto e ao leitor e à leitora: Será mesmo o momento de colocar em pauta esse tipo de projeto? Afinal, estamos em plena pandemia, num momento de recrudescimento da doença COVID-19 em nosso país. Será que não há projeto mais urgentes sobre educação e saúde no estado do RJ que devam ser apreciados e discutidos para serem postos em votação?
Não é o caso de entrar no mérito sobre o merecimento ou não de Pelé. A ele, ao rei do futebol, todas os louros e todas as homenagens. Mas será que não haveria futura oportunidade de erguer um ginásio como o Maracanãzinho, por exemplo, na Maré, ou próximo daquela comunidade e batizá-la de Rei Pelé?
Confesso que toda essa movimentação que agora em poucos dias aguarda a sanção do governador em exercício, Sr. Claudio Castro, me deixa bastante impaciente com os políticos que propuseram a troca de nome para o Estádio Jornalista Mario Filho e os que votaram a favor. Impaciente e até irritada, porque não vejo em nossos representantes a preocupação com o grave momento por que passa o estado do RJ, na situação de penúria em que se encontra, depois dos corruptos que o governaram seguidamente; também, porque não vejo consciência por parte desses mesmos políticos sobre o que vem a ser “memória social”, conceito caro aos nossos dias, considerando que os recursos para as pesquisas nas áreas de Ciências Sociais e Humanidades são cada vez mais escassos; e ainda me entristece ao perceber que a tentativa de apagamento de parte da historiografia literária é algo que faz parte dessa iniciativa esdrúxula de alguns dos nossos políticos, tendo em vista que Mario Filho foi um marco na criação da crônica esportiva brasileira.
No entanto, o ânimo é resiliente e, além da “vacina sim!”; do “abaixo o Negacionismo!”; do “fora %$&*#@+^><!”; se refaz e retoma a energia necessária para dar prosseguimento às ações culturais que desejam impactar a agenda de luta em relação aos direitos das mulheres. Há boas notícias: O COLETIVO MULHERES ARTISTAS [https://youtu.be/Wv-wFMmDSwg], coordenado por mim, mas que conta com colaboradoras muito qualificadas e criativas, vem homenageando as mulheres (artistas) quase que diariamente e assim continuará durante todo o mês de março. Posso adiantar que a ex-ministra dos Direitos Humanos, Desembargadora Luislinda Vallois (BA), a pesquisadora do tema “Intelectuais negras”, Prof.Dra. Giovana Xavier (UFRJ), a agora Dra. Carolina Maria de Jesus, in memoriam, que a centenária Universidade Federal do Rio de Janeiro outorgou recentemente o título de Doutora Honoris Causa (D.h.C.) à escritora e autora de Quarto de Despejo, são algumas das personalidades que passarão pelas lives do CMA, representadas ou não, como tantas mulheres notáveis anônimas que escrevem a história da humanidade. São aquelas mulheres escritoras de carne e osso que criaram “mulheres de papel” sobre as quais em muitos momentos nos debruçamos, buscando compreender os mundos poético e ficcional oferecidos a nós leitoras dessas potentes mulheres das letras e das artes.
E por tudo isso, sem deixar de homenagear mais uma vez as mulheres por todos os seus dias é que dou espaço a outra mulher de carne e osso que no ofício também de escritora manifestou a indignação da família de Mário Leite Rodrigues Filho (1908-1966) com elegância e precisão tamanhas que decidi render homenagem a ela e ao seu tio Mario Filho. Refiro-me à Maria Esther Rodrigues, também sobrinha e afilhada do genial Nelson Rodrigues. Este último citado, muito bem biografado pelo jornalista Ruy Castro em O Anjo Pornográfico.
Mas antes de dar a palavra a ela, Maria Esther, retomo o que escrevi ao iniciar esta crônica: Estamos em uma pandemia e diante de tal hecatombe, quaisquer manifestações mais incisivas estão prejudicadas. Pois é, tenho certeza de que senão fosse a pandemia, estaríamos, muitos de nós cariocas, “numa revoada de lenços brancos no estádio, como se fossem 170 mil pombos batendo asas” em volta do Maracanã, cumprindo assim a vontade do jornalista Mário Filho que escrevia no jornal Mundo esportivo, entre outros, e argumentava a favor dos estádios pelo país: “Quanto mais estádios de futebol, menos precisaremos de hospitais”, quando da época da construção do estádio que levou seu nome. O episódio é contado pelo biógrafo do irmão Nelson Rodrigues, o também jornalista Ruy Castro, hoje colunista da FSP.
Assim, para engrossar o caldo da campanha contra a mudança de nome do Estádio Jornalista Mario Filho, o Maracanã, dou a palavra a quem é de direito e que com sensi – bilidade deu a ver a impropriedade do projeto, também como forma de homenageá-la, querida Maria Esther Rodrigues :
Maracanã – Estádio Mário Filho
Aqui está um capítulo da história do futebol no Brasil que é também uma contribuição para o legado e resgate da memória do jornalista, escritor e dono do Jornal dos Sports – Mário Filho, que tanto fez pelo Maracanã, pelo futebol, pelo esporte, pela literatura, pelo jornalismo esportivo e autor do livro “O negro no futebol brasileiro”, de 1947, até hoje, considerado a Bíblia dos jornalistas esportivos, de qualquer cronista sério desse país. Mário Filho lutou bravamente para o Maracanã ficar perto do povo com o vereador, na época, em 1949, Carlos Lacerda, que o queria na distante Jacarepaguá.
Os artigos de Mário Filho levaram o prefeito e a Câmara de Vereadores a dar razão ao homem que mais tarde se tornou nome do mesmo estádio, naquela ocasião, o maior de todos. Uma obra como aquela não se faria sem luta de toda ordem. E Mário Filho foi incansável e imbatível. Erguendo a sua fé como um estandarte de chama, ele fez o povo amar o estádio antes que se erguesse o primeiro pó de suas obras. E quando aparecia um inimigo do Maracanã, a palavra de Mário Filho vinha embebida de procela e justiça. Nelson Rodrigues, seu irmão, o chamava de Mário Filho, o criador das multidões. Quando o Flamengo jogava contra o Fluminense, arrastava apenas meia dúzia de gatos pingados.
Criada a mística Fla X Flu, por Mário Filho, os estádios foram incendiados com multidões ululantes cobrindo o estádio de faixas, serpentinas, bandas e fogos de artifício. Mas, não foi só o campeão do estádio. Mário Filho serviu ao esporte brasileiro em todas as suas modalidades. Orgulhava-se de levar como uma tocha acesa a chama de seu idealismo em iniciativas como os Jogos Infantis e Jogos da Primavera que trouxeram a família para o esporte. Daí a criação dos Jogos da Copa Rio, Copa das Nações, do Torneio Rio – São Paulo ( que se transformou no Campeonato Brasileiro que aí está até hoje ), do I Desfile das Escolas de Samba, na Praça Onze, do Torneio de Peladas, da Olimpíada de Bairros e tantas outras criações. Quem já não ouvir falar do Circuito da Gávea, do duelo Pintacuda X Von Stuck, das bólides da Ferrari contra a máquina da Auto Union? A preparação psicológica que Mário Filho fez durante semanas, levou duzentas mil pessoas à Gávea. E milhares afluíram, de véspera, dormindo ao relento, para garantir as melhores colocações. Assumindo a direção de vasta equipe de repórteres, previamente colocados em lugares estratégicos e conseguindo a instalação de um telefone público, Mário Filho recebendo informações sobre o desenrolar da prova e as retransmitindo diretamente para o jornal. Foi uma cobertura maravilhosa, que iria servir de modelo para futuras reportagens.
A evolução da natação brasileira muito deve a esse trabalho de pioneirismo de Mário Filho e o mesmo aconteceu com o remo, basquete, automobilismo, boxe e jiu-jítsus, esta animada pelos feitos de Carlos, George e Hélio Grace, também “ personagens “ de Mário Filho. Com suas reportagens cheias de calor humano conseguiu criar a paixão do carioca pelo esporte. Mário Filho foi o criador da crônica esportiva. Antes de Mário Filho, nos jornais saía um relato telegráfico, com frieza e palavras inglesas para se falar de um jogo de futebol. Mário Filho fantasiava o futebol junto com jogadores que eram retratados em ilustrações ou fotos de página inteira. Numa delas, Pelé aparece de turbante diante de uma bola de cristal, mas o vidente de Mário, numa época em que o menino nem havia sido campeão do mundo e a imprensa esportiva mal vislumbrava seu futuro. Mário Filho foi quem fez a primeira entrevista esportiva, nos anos 20, no jornal de seu pai e meu avô, o brilhante jornalista, advogado e escritor Mário Rodrigues – A Manhã, que teve para o jornalismo especializado o mesmo efeito que a Revolução de 1930 teve para o Brasil. O entrevistado foi o goleiro Marcos Mendonça, pai da crítica teatral Bárbara Heliodora, que foi campeão sul-americano em 1919 e estava anunciando o seu retorno. Mário Filho recriou o antigo ídolo estabelecendo uma ponte comunicativa e humana entre a grande massa de leitores saturada de política e o antigo monstro sagrado dos esportes. Mas essa intimidade entre leitor e jornal não teria se estabelecido, não fora a linguagem do cronista.
O estilo de Mário Filho era claro, objetivo, direto, sem nenhum rebuscamento, linguagem simples, comunicativa, como afluência de um grande rio, que fecunda as suas margens com o húmus generoso de uma inteligência prodigiosa. Sabia dosar as palavras com virtuosismo. O inventor da crônica esportiva soube extrair o patético, o sublime e o cômico de uma defesa de Jaguaré, uma bicicleta de Leônidas, um drible de Garrincha, um gol genial de Pelé. É certo dizer que Mário Filho exagerava nas crônicas, driblava números aqui e ali, inventava frases espetaculares. Era o seu lado escritor. Mas não foi só como jornalista em O Globo, Globo Esportivo, Manchete Esportiva ( direção do meu pai, o grande jornalista Augusto Rodrigues) e no Jornal dos Sports, de sua propriedade, que Mário Filho se destacou. Como escritor deixou, como já disse, o livro mais importante até hoje, da literatura esportiva – “ O negro no futebol brasileiro “que lançou luz do verbo sobre as trevas do preconceito sempre presente, velado e por isso mesmo mais insidioso. Sem dúvida e sem favor, Mário Filho foi um pioneiro, um inovador, alargando sua influência.
Mário mudou a abordagem do futebol através da imprensa – é fato notoriamente reconhecido e celebrado por todos. Com ele aprendemos como tudo começou. O Neymar de hoje é o mais recente mito de uma galera que nasceu com Marcos Mendonça e Friedenreich e prosseguiria com Domingos e Leônidas, Feitiço e Grané, Jaguaré e Batatais, Romeu e Tim até Mané Garrincha e Pelé. Mário apresentava-os aos seus leitores de corpo e alma. A imagem dando força ao texto era quase de tamanho natural e o ídolo que o torcedor vira no estádio, ora se humanizava, ora se endeusava no retrato que dele fazia o jornalista em entrevistas de página inteira. Quando Roberto Marinho o chamou para dirigir a seção de esportes do O Globo, em 1931, Mário Filho se propôs a dinamizar, e reformar completamente a velha seção. Sem dispensar nenhum elemento, praticamente assumiu todas as funções. Era chefe, repórter, apurador de notícias, editorialista e paginador. Fazia a reportagem, a enquete, a entrevista, a manchete, o noticiário e as promoções. A coisa adquiriu tal vulto que se tornou necessário a formação de uma equipe. E surgiram valores como Serran, Geraldo Romualdo, Carlos Arêas e seus irmãos. Um dos grandes celeiros de notícias era o Café Nice, ponto de reunião de craques de futebol, pugilistas, sambistas e compositores. Esse contato com os ídolos populares, dos esportes e da música popular, foi utilíssimo para a identificação do jornalista com a alma das ruas. Não é exagero dizer que Mário Filho revolucionou não só o telegráfico jornalismo esportivo como o próprio jornalismo.
O papel de Mário Filho foi de fato pioneiro, para não dizer revolucionário. Inventando a mitologia do futebol, ele inventou a crônica esportiva. O drama do futebol já existia para ele muitos anos antes do Rei Pelé, que sempre foi reverenciado em suas crônicas e no seu livro “Viagem em torno de Pelé”, Editora Autor, RJ, 1963.
“ Havia alguma coisa em Pelé que provocava o respeito de todos. Vendo-o jogar, a multidão se sentia num templo do futebol onde só se admitia o entusiasmo das palmas. O campeonato do mundo de 58 fez a gente ter olhos para ver Pelé e Garrincha. Na verdade não os escolhemos como ídolos. Eles já voltaram escolhidos. Se os europeus aclamaram Pelé como Rei – “ Roi Pelé “, podíamos, livremente, acalentar o orgulho de ter um Rei, o Rei do esporte que mais amamos e que nos fizeram campeões do mundo. Pelé parecia que andava de bússola na mão. Conhecia todos os caminhos. O campo era o reino dele, a bola, o cetro. Era impossível deixar de reconhecer que ele era o Rei. Nenhuma quantia abalou Pelé. A cada investida de um clube europeu tinha uma resposta que não deixaria o Santos, muito menos o Brasil. Assim, Pelé cumpria uma missão – a de exaltar a cor de Dondinho e dona Celeste, de vovó Ambrosina e de tio Jorge, de Zoca e de Maria Lúcia. Para permitir que os pretos brasileiros e de todo mundo, pudessem livremente ser pretos.” Mário Filho – “O negro no futebol brasileiro.”
O Maracanã foi tombado com o nome de Mário Filho por merecimento, por sua luta pela profissionalização do futebol, pela sua luta pelo Maracanã, pela sua luta para a valorização do esporte, em especial o futebol e os jogadores, por pensar no povo, no torcedor, no jornalismo de qualidade.
A construção do Maracanã é um emblema desse processo que Mário Filho ajudou a consolidar ao pular com os operários sobre a estrutura da obra para provar que seus argumentos e o estádio eram sólidos. Mário Filho não foi só um grande homem, mas foi também um colosso da escrita, um gigante do tamanho do Maracanã, o maior jornalista do esporte brasileiro. Não faz nenhum sentido retirar do Maracanã o nome do genial Mário Filho. Ao contrário, seria uma ofensa e um desrespeito a quem tanto fez pelo futebol, pelo esporte e pelo Maracanã.
Maria Esther Paes Barreto Rodrigues
Escritora e sobrinha de Mário Filho
ANGELI ROSE é carioca, mãe de Thiago Krause, professora há mais de 25 anos, autora de “Biografia não autorizada de uma mulher Pancada”, livro solo e impresso, entre outras produções autorais, como dois e-books da editora Atena ( Reflexões sobre experiências de Leitura e algumas contribuições do mito de Don Juan; e Jornalismo Cultural: um exercício de Valor. Tem coautoria em antologias nacionais e internacionais e é colunista do JCB digital; Doutora em Letras; PhD em Educação (UFRJ) e faz o segundo pós-doutoramento em Letras/UFRJ. Pesquisadora premiada (Fundación María Zambrano, Málaga/ ES); Idealizadora e Coordenadora do “Coletivo Mulheres Artistas”; foi agraciada com prêmios e títulos honoríficos, como a “Medalha Marielle Franco”(Literarte); “Embaixadora da Paz”(Literarte e OMDDH); Multi D.h.C. em Educação, Literatura e Belas Artes. É membro de academias e associações de Letras, Artes e Ciências, nacionais e internacionais; é “delegué” do RJ da “Associação Cultive de Solidariedade e Literária”. Atua em prol do “direito à literatura”. .http://lattes.cnpq.br/4872899612204008 https://angelirose.recantodasletras.com.br/ // https://www.facebook.com/capitu33/
Excelwnte texto. Um absurdo querer trocar o nome do nosso Maracanã.
Obrigada! Esse elogio vindo de vc,Cecy,só me estimula a me aprimorar!😘⚘🙋🏽♀️
Desculpa. A resposta foi em espaço trocado 🤦🏽♀️