02 de abril – DIA MUNDIAL DA CONSCIENTIZAÇÃO DO AUTISMO : o que é, causas do desenvolvimento, sinais e curiosidades sobre o misterioso comportamento de seus portadores

Os pais cujos filhos foram diagnosticados com autismo fazem ao médico a mesma pergunta – essa disfunção pode ser curada? 

_{Jornal Clarín Brasil JCB News / Brasil 02/04/2021 às 10hs30mins}

Nesta sexta-feira, 2 de abril, é celebrado o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. A data foi estabelecida em 2007, e tem por objetivo difundir informações para a população sobre o autismo e assim reduzir a discriminação e o preconceito que cercam as pessoas afetadas por esta síndrome neuropsiquiátrica.

Os transtornos do espectro autista (TEA), como o próprio nome sinaliza, englobam uma série de diferentes apresentações do quadro, que têm em comum, mas muitas pessoas ainda não sabem como lidar com os portadores, e muito menos com os pais dos portadores da síndrome.:

• O que é autismo?
• Quais são as causas do desenvolvimento do autismo?
• Como uma criança autista percebe o mundo ao seu redor?
• Sintomas e sinais de autismo
• Manifestações do autismo infantil: os primeiros sinais para os pais observarem
• Inteligência em uma criança com autismo
• Tipos de transtornos autistas
• Métodos de diagnóstico de autismo
• O autismo pode ser curado?
• Autismo ou outra condição
• Resumo

Os pais que ouvem que seu filho tem autismo, à princípio, percebem a condição como uma sentença de morte. 

Mas o que é esta síndrome misteriosa, quais são as causas do desenvolvimento e, elas podem ser detectadas em um estágio inicial? 

Conheça um pouco mais sobre o autismo.

O que é autismo?

O autismo é um transtorno do desenvolvimento mental e psicológico, no qual há um déficit pronunciado das manifestações emocionais e da esfera da comunicação. Na tradução, a palavra “autismo” significa – uma pessoa que se retraiu em si mesma, ou uma pessoa dentro de si mesma. Uma pessoa que sofre de tal transtorno, raramente mostram suas emoções, gestos e fala aos outros, e suas ações muitas vezes carecem de significado social.

Muitos pais se preocupam com a questão de como entender que uma criança tem autismo e com que idade esse transtorno aparece pela primeira vez? Na maioria das vezes, esse diagnóstico é feito em crianças de 3 a 5 anos e é chamado de API (autismo na primeira infância) ou síndrome de Kanner. As manifestações clínicas do transtorno, assim como os princípios do tratamento, dependem da forma de autismo e na maioria das vezes se manifesta nas manifestações de expressões faciais, gestos, volume e inteligibilidade da fala.

Quais são as causas do desenvolvimento da doença?

Na maioria dos casos, as crianças autistas são bem desenvolvidas fisicamente e têm uma aparência normal, ou seja, é impossível dizer pela aparência que o bebê tem alguma disfunção no sistema nervoso. As causas exatas do autismo são desconhecidas dos especialistas, mas há uma série de fatores que podem contribuir para o desenvolvimento desta disfunção, incluindo:

• Paralisia cerebral;
• falta de oxigênio transferida durante a gravidez ou durante o parto;
• doenças infecciosas transmitidas pela mãe durante a gravidez, como rubéola , citomegalovírus ;
• obesidade na mãe (os médicos observaram que o risco de desenvolver autismo em uma criança é maior se a mãe sofreu de obesidade e outros distúrbios metabólicos durante a gravidez);
• predisposição hereditária – se já houve casos de autismo em crianças de linhagem materna ou paterna.

Como uma criança autista percebe o mundo ao seu redor?

No autismo, a criança, via de regra, não consegue conectar os detalhes de nenhuma ação em uma cadeia. Uma criança com autismo em quase todos os casos não consegue distinguir entre objetos animados e inanimados e vê a pessoa não como um todo, mas como um “conjunto” de partes separadas do corpo. Todas as influências externas circundantes (toque, luz, som, contato próximo) têm um efeito irritante na pessoa autista, então o paciente na maioria das vezes se fecha e se recusa a fazer contato mesmo com pessoas próximas.

Sintomas e sinais de autismo

O autismo em crianças é expresso por certos sinais clínicos. O autismo na primeira infância pode aparecer pela primeira vez, mesmo em uma criança de um ano de idade. Claro, apenas um especialista que entende este problema pode diagnosticar com precisão, no entanto, os pais podem suspeitar de uma patologia em seu filho se ele frequentemente apresentar as seguintes condições:

• Ao falar com um adulto, desvia o olhar e nunca olha nos olhos (olhar ausente);
• Não tem interesse em se comunicar com os colegas, prefere brincar sozinho e sai do playground;
• Não gosta de ser tocado, sempre nervoso ao mesmo tempo;
• É sensível a certos sons altos;
• Não fala, fica mais calado e, se fala, nem sempre pode expressar com clareza o que quer;
• Freqüentemente dá acessos de raiva;
• Passivo ou, inversamente, hiperativo;
• Não percebe o perigo da situação, por exemplo, coloca objetos em uma tomada, apanha objetos pontiagudos com as mãos, tenta atravessar a estrada em que o carro circula em alta velocidade.

Manifestações do autismo infantil: os primeiros sinais para os pais

O autismo inicial é caracterizado por 4 sinais clínicos principais:

• Falta de interesse na interação social;
• Falta de interesse de comunicação;
• Comportamento estereotipado;
• Manifestações clínicas iniciais de autismo em crianças em idade pré-escolar mais jovem (de 1 a 3 anos).

Falta de interesse na interação social

Os pais podem notar as primeiras manifestações de autismo assim que a criança atinge a idade de um ano. Uma forma leve da doença é percebida no ato de ausência do contato olho no olho, ou seja, quando o bebê não olha para o adulto ao se dirigir a ele e não responde à fala. Além disso, essa criança pode não sorrir de forma alguma a qualquer tentativa de um pai de fazê-la rir ou, inversamente, rir quando não há razão para isso.

Crianças com autismo costumam usar gestos na comunicação, e apenas com o propósito de indicar suas necessidades e conseguir o que desejam.

Uma criança com um problema semelhante raramente serão capazes de buscar contato com seus pares, simplesmente não estarão interessadas em outras crianças. Uma criança autista estará na maior parte do tempo, distante das outras crianças e prefere brincar sozinha, e qualquer tentativa de entrar em seus jogos termina em acessos de raiva e caprichos.

Outra diferença entre uma criança autista e uma criança sem o autismo nas idades de 2 a 3 anos, é que elas não jogam jogos de RPG e não são capazes de inventar os enredos dos jogos. Os brinquedos não são percebidos como objetos integrais, por exemplo, uma pessoa autista só pode se interessar pela roda de um carro e vai girá-la por horas em vez de rolar o carro.

Uma criança com autismo não responde à comunicação emocional dos pais, mas se a mãe desaparece de vista, o bebê começa a mostrar ansiedade.

Interrupção da comunicação

Crianças com autismo até 5 anos de idade e mais tarde apresentam um atraso pronunciado no desenvolvimento da fala ou mutismo (ausência completa da fala). Quanto à possibilidade de um maior desenvolvimento da fala (após 5 anos), tudo depende da gravidade do curso do transtorno – com uma forma avançada de autismo grave, a criança pode nem começar a falar ou indicar suas necessidades resumidamente palavras – comer, beber, dormir. Na maioria dos casos, se a fala está presente, ela não é coerente, as frases não têm sentido e representam um conjunto de palavras. Muitas pessoas autistas falam sobre si mesmas na terceira pessoa, por exemplo; “João dormindo, brincando, etc.”

Fala anormal a serem observadas. 

Se você fizer uma pergunta a essa criança, ela só poderá repetir as últimas palavras ou responder algo que não tenha nada a ver com o assunto. Na maioria dos casos, as crianças autistas não respondem ao próprio nome quando alguém as chama.

Comportamento estereotipado

O comportamento estereotipado de crianças autistas inclui as seguintes ações:

• Concentração de atenção em uma lição – isso também é chamado de obsessão. Uma criança pode construir uma torre por várias horas, girar uma roda de uma máquina de escrever e coletar o mesmo quebra-cabeça. Ao mesmo tempo, é muito difícil desviar sua atenção para outra coisa.
• Realizando Rituais Diários – Crianças autistas se sentem desconfortáveis ​​e ansiosas se seu ambiente muda. Mudanças como reorganizar os móveis de um cômodo ou mudar-se para um novo apartamento podem provocar um retraimento profundo no bebê ou uma agressividade considerável.
• Repetição de certos movimentos muitas vezes seguidas – sob estresse ou ao entrar em um ambiente incomum, uma criança com autismo pode repetir inutilmente os mesmos movimentos muitas vezes, por exemplo, balançar a cabeça, balançar para os lados, brincar com os dedos.
• Desenvolvimento do medo – com situações estressantes frequentemente repetidas, essa criança desenvolve agressividade até para consigo mesma.

Os primeiros sintomas de autismo em crianças menores de um ano de idade

Pais atentos podem notar os primeiros sinais de autismo em uma criança antes mesmo de um ano. Nos primeiros meses de vida, esses bebês mostram menos interesse por brinquedos brilhantes, têm menos mobilidade e têm expressões faciais ruins. À medida que envelhecem (na idade de 5-6 meses), os bebês com autismo praticamente não se interessam pelos objetos próximos, eles não tentam agarrá-los, enquanto o tônus ​​muscular de seus braços se desenvolve normalmente.

Inteligência em uma criança com autismo

Dependendo das características do curso da doença, alguns dos sinais de autismo também podem aparecer no desenvolvimento intelectual da criança. Na maioria dos casos, esses bebês apresentam um ligeiro retardo mental. Crianças autistas vão mal na escola, não se lembram do material, não conseguem se concentrar nas aulas – tudo isso é causado pela presença de disfunções no arranjo cerebral.

No caso em que o autismo é causado por anormalidades cromossômicas de desenvolvimento, microcefalia ou epilepsia, a criança desenvolve retardo mental profundo. A principal característica desta disfunção em crianças é a inteligência seletiva. Isso significa que crianças com certos graus de autismo podem apresentar excelente sucesso em certas áreas da ciência – desenho, matemática, leitura, música, mas, ao mesmo tempo, ficar significativamente para trás em outras disciplinas.

O savantismo (síndrome de savant) existe – esta é uma condição em que uma criança ou adulto autista é muito talentoso em uma área específica. Há casos em que autistas podem reproduzir com precisão uma melodia que ouviram apenas uma vez ou calcular rapidamente exemplos complexos em suas mentes. Os autistas mais famosos do mundo são Albert Einstein, Woody Allen, Andy Kaufman.

Famosos portadores de autismo (role a imagem para os lados) – O psicanalista Carl Jung, Bill Gates, Greta Thunberg, Albert Einstein, Steven Spielberg, Woddy Allen e até o futebolista argentino Lionel Messi.

Tipos de transtornos autistas

Os tipos mais comuns de transtorno autista são a síndrome de Asperger e a síndrome de Rett.

Síndrome de Asperger

Essa forma de autismo é relativamente leve e seus primeiros sintomas aparecem em crianças após 6 a 7 anos. As características da síndrome de Asperger são:

• Nível intelectual suficiente ou alto na criança;
• Habilidades normais de fala, inteligibilidade;
• Problemas com o volume da fala e entonação;
• Manifestação de obsessão com qualquer ocupação particular;
• Problemas na coordenação de movimentos – marcha desajeitada, postura atípica;
• Egocentrismo e recusa em fazer quaisquer concessões.

Um paciente autista com síndrome de Asperger pode levar uma vida completamente normal, não muito diferente de outras pessoas, – estudar com sucesso, se formar em universidades e começar uma família. Tudo isso só é possível se as condições necessárias para o desenvolvimento e a educação forem criadas inicialmente para essa criança.

Síndrome de Rett

Essa forma de autismo é grave e está associada à presença de anormalidades no cromossomo X. A síndrome de Rett ocorre apenas em meninas, e os meninos que recebem esse cromossomo anormal morrem no útero. A síndrome de Rett ocorre em 1 caso por 10.000 meninas, os sintomas clínicos característicos desta forma da doença são:

• Recolhimento profundo em si mesmo, isolamento completo do mundo exterior;
• Pleno desenvolvimento da criança até um ano, em seguida, uma forte inibição e a manifestação de sinais de retardo mental;
• Desaceleração no crescimento da cabeça após um ano;
• Perda de habilidades adquiridas e movimentos intencionais dos membros;
• Movimentos freqüentes de mão sem sentido, uma reminiscência de lavagem;
• Deterioração na coordenação dos movimentos;
• Falta de fala.

Freqüentemente, a síndrome de Rett é diagnosticada em paralelo com epilepsia ou atraso no desenvolvimento do cérebro. Quando esse diagnóstico é feito, o prognóstico é desfavorável, a doença praticamente não é passível de correção.

Métodos de diagnóstico de autismo

Os sinais clínicos externos de autismo em uma criança do primeiro ano de vida estão praticamente ausentes, e apenas pais experientes com mais de 1 bebê na família conseguem perceber alguma anormalidade de desenvolvimento com a qual vão ao médico. Se já existem casos de autismo na família ou na família, é extremamente importante acompanhar de perto a criança e procurar ajuda médica a tempo, se necessário. Quanto mais cedo uma criança for diagnosticada, mais fácil será para ela se adaptar ao mundo e à sociedade.

Os principais métodos para diagnosticar autismo em crianças são:

• Realização de testes com questionários especiais;
• Ultra-som do cérebro – permite identificar ou excluir danos e anormalidades na estrutura do cérebro, que podem provocar os sintomas da doença;
• EEG (Eletro Encéfalograma) – realizado para detectar epilepsia, já que às vezes o autismo pode se manifestar como crises epilépticas;
• Exame da criança por um otorrinolaringologista e um teste de audição – isso é necessário para excluir um atraso no desenvolvimento da fala devido à perda auditiva.

Os próprios pais devem avaliar corretamente as mudanças no comportamento de uma criança que pode ter autismo.

O que um adulto percebe?	Não é um sinal	Sinais significativos
A criança é esquecida, desatenta, desmontada, confusa	Preguiça, ignorando as recomendações dos pais, manifestação de desobediência	Não entender o que os adultos querem dele, reação a uma situação estressante, uma tentativa de se isolar
Não gosta de mudanças, fica chateado quando muda de ambiente, prefere realizar ações monótonas habituais, recusa-se a aprender algo novo	Relutância em se desenvolver, manifestação de caráter teimoso, indisposição para atender aos pedidos dos pais	Dúvida, reações estressante à mudanças
Não quer atender pedidos, mostra agressividade ou ignora pedidos	A manifestação de egoísmo, o desejo de estar sempre à frente e a dominar os adultos	É difícil para ele entender as informações fornecidas
Facilmente distraído, evita o contato olho no olho, irritado por qualquer toque ou aumento da voz	Desobediência, hiperatividade, desatenção	Ele tem uma sensibilidade elevada a sons, novos requisitos, mudanças de ambiente

O autismo pode ser curado?

Os pais cujos filhos foram diagnosticados com autismo fazem ao médico a mesma pergunta – essa disfunção pode ser curada? O autismo não é curado, porém, com a ajuda de métodos de correção do transtorno, você pode melhorar significativamente a condição da criança e ajudá-la a se adaptar ao mundo ao seu redor tanto quanto possível. É claro que os pais precisam trabalhar em estreita colaboração com os professores e realizar atividades rotineiras por muito tempo, mas o resultado desses esforços pode trazer grande sucesso.

Aqui estão algumas dicas para pais de crianças autistas:

• Você deve compreender claramente que seu filho não é como os outros;
• Deve-se ter o máximo cuidado em criar um ambiente favorável para a criança para que ela possa se desenvolver plenamente e existir na sociedade – o estresse e as constantes mudanças no mundo ao seu redor podem agravar muito a condição do bebê;
• Você deve consultar regularmente com especialistas – um psicólogo, fonoaudiólogo, psicoterapeuta.

O autismo em crianças é tratado em etapas:

• Formar as habilidades necessárias para se comunicar com os outros;
• Gradualmente, lenta e confiantemente desenvolva os rudimentos da fala em uma criança;
• Aprenda a imitar o bebê, observe cuidadosamente as menores mudanças em sua condição;
• Eliminar atempadamente os distúrbios comportamentais que não são construtivos – agressão a si mesmo, medos, retraimento em si mesmo;
• Aprender a jogar jogos de RPG;
• Ensine a estabelecer contato emocional.

Tratamento comportamental do autismo em crianças

A direção mais comum na correção do autismo. Por um determinado período, um especialista monitora o comportamento de uma pessoa autista para descobrir as características do curso de sua disfunção e a reação do paciente a um determinado estímulo. Em seguida, de forma individualizada, determinados estímulos são selecionados para ajudar a corrigir o comportamento da criança. Para algumas crianças, esse incentivo é um brinquedo, para outras – uma iguaria, para outras – um passatempo favorito. Com esses incentivos, os especialista reforçam as reações desejadas na criança, ou seja, se ela fez o que lhe é exigido, o bebê recebe seu incentivo. Assim, o contato se desenvolve, as habilidades adquiridas de habilidades e ações são consolidadas, os sinais de distúrbios de comportamento são eliminados.

Terapia de fala

Independentemente dos graus e tipos de autismo, a maioria das crianças ainda tem distúrbios de fala, o que não permite que os pacientes expressem normalmente seus desejos e se comuniquem com as pessoas ao seu redor. Aulas individuais regulares com um fonoaudiólogo permitem alcançar a construção correta das frases e a inteligibilidade da fala.

Adquirir habilidades de autosserviço e estar na sociedade

Muitas crianças autistas (não todas), não têm habilidades de autocuidado, não entendem por que precisam se lavar, escovar os dentes, se vestir e seguir uma rotina diária todos os dias. Para consolidar as habilidades necessárias de forma lúdica, o especialista utiliza cartões de demonstração, nos quais é detalhado o procedimento para a realização das ações diárias necessárias.

Terapia medicamentosa

Os especialistas recorrem ao uso de medicamentos apenas nos casos de aparecimento de distúrbios destrutivos do comportamento que impeçam o bebê de se sentir normal na sociedade e se desenvolver plenamente.

É aconselhável o uso de sedativos, psicotrópicos e antipsicóticos apenas em caso de emergência. Os pais de uma criança autista devem entender que chorar e caprichos é muito melhor do que se retrair profundamente em si mesmo e total apatia com o que está acontecendo ao seu redor.

Você não deve dar à criança Glicina, comprimidos de Valeriana ou pílulas para dormir sem receita médica – com essas ações, os pais podem prejudicar gravemente o bebê.

Autismo ou outra condição médica

As manifestações clínicas do autismo em crianças são semelhantes aos sintomas de algumas doenças, por isso é importante não se automedicar, mas procurar ajuda médica imediatamente. Essas doenças (com manifestações clínicas semelhantes) incluem:

• Atraso no desenvolvimento da psicofonia – apesar da semelhança dos sintomas, presta-se bem à correção com uma visita oportuna ao médico e sessões regulares com a criança;
• Síndrome de hiperatividade e déficit de atenção – as crianças ficam inquietas, têm pouca concentração, não absorvem material novo, têm dificuldade de aprender;
• Perda auditiva é uma deficiência auditiva congênita ou adquirida. Pelo fato da criança não ouvir bem, ela tem atraso no desenvolvimento da fala e dificuldade de se comunicar com outras pessoas, via de regra, o aparelho auditivo ajuda a resolver o problema;
• Esquizofrenia é uma doença mental que se manifesta clinicamente por meio do diálogo interno, agressão, retraimento, alucinações e dificuldade de coordenação de movimentos. Ao contrário do autismo, a esquizofrenia é tratada com sucesso com medicamentos e responde bem ao tratamento.

Resumo

Os pais cujos filhos foram diagnosticados com autismo devem entender que isso não é de forma alguma uma sentença de morte. O cuidado adequado do bebê, a criação e manutenção de um ambiente favorável na família e aulas regulares com especialistas ajudam esse paciente a crescer como uma pessoa de pleno direito, obter educação e constituir família.

Referencias: J Child Psychol Psychiatry.