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Ciro Gomes promete “recuperar controle da Petrobras” se eleito

Candidato cumpriu agenda de campanha no Rio de Janeiro

Publicado em 31/08/2022 – 17:41 Por Alex Rodrigues – Repórter da Agência Brasil – Brasília

O candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) disse hoje (31) que, se eleito, uma de suas primeiras ações à frente do Poder Executivo federal será “recuperar o controle da Petrobras”.

A proposta do trabalhista, que também já prometeu reestatizar a Eletrobras, é fazer valer o controle acionário da União sobre a estatal petrolífera e transformá-la em uma empresa “líder do processo de conversão energética do Brasil”.

“Vamos fazê-la liderar um processo de financiamento das energias alternativas – eólica, onshore e offshore, e solar. Fundamentalmente, transformaremos o Brasil no principal polo de hidrogênio verde do planeta”, declarou o candidato, ao cumprir agenda de campanha no Rio de Janeiro.

No programa de governo, Ciro Gomes afirma querer transformar a Petrobras em uma empresa de ponta no desenvolvimento de novas fontes energéticas. “Entendemos que o Brasil tem uma oportunidade de ouro para usar seus recursos naturais e desenvolver energia boa, barata e progressivamente limpa”, cita o texto registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No documento, Gomes também afirma querer mudar a política de preços da Petrobras que, segundo ele, “só beneficia aos importadores e acionistas”, prejudicando o restante da sociedade.  

Programa

Obtido com o uso de energia elétrica proveniente de fontes renováveis, o hidrogênio verde vem sendo apontado como uma fonte promissora e fundamental para o processo de transição que visa à redução das emissões globais de dióxido de carbono (CO2).

De acordo com o candidato, projetos neste sentido já vêm sendo implementados em seu estado, o Ceará, que tem atraído para o litoral empresas interessadas em produzir hidrogênio verde e vendê-lo para o Complexo Industrial e Portuário do Pecém e para outros países. “Este experimento já começou no Ceará e a única companhia que não está conosco é a Petrobras”, criticou Gomes.

Edição: Aline Leal

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