A primeira grande cerimônia em Londres após a morte da rainha Elizabeth 2ª ocorre na tarde desta quarta-feira (14)
Jornal Clarín Brasil JCB News – Brasil 14/09/2022
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A primeira grande cerimônia em Londres após a morte da rainha Elizabeth 2ª ocorre na tarde desta quarta-feira (14), quando seu caixão será levado em uma carruagem do Palácio de Buckingham até o Salão de Westminster. O evento está programado para acontecer entre 14h22 e 15h (10h22 e 11h em Brasília).
A procissão, que percorrerá pouco mais de um quilômetro, será acompanhado a pé pelo rei Charles 3º, seus filhos William e Harry e seus três irmãos -a princesa Anne e os príncipes Andrew e Edward. A rainha consorte, Camilla, e as noras, Kate Middleton e Meghan Markle, deverão seguir de carro.
No vizinho Hyde Park, haverá uma salva de canhão por minuto. A administração do aeroporto de Heathrow anunciou que voos devem ser cancelados ou adiados entre as 13h50 e 15h40 (9h50 e 11h40 em Brasília) de hoje, para garantir silêncio na cidade. Quando o caixão chegar em Westminster, o arcebispo Canterbury fará uma solenidade de 20 minutos, e a família real voltará para Buckingham.
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Às 17h, o Salão de Westminster será aberto ao público, que poderá caminhar em volta do caixão. A visitação poderá ser feita dia e noite, até às 6h30 da manhã da próxima segunda-feira (19), quando haverá a missa de funeral na Abadia de Westminster e o enterro no castelo de Windsor, a oeste de Londres.
O público vai ver o caixão fechado, envolvido pela bandeira real, em cima de uma plataforma vigiada por guardas. É esperado que a coroa esteja no topo do caixão.
Charles 3º vai herdar uma fortuna considerável de sua mãe, que era uma das pessoas mais ricas do mundo. Elizabeth também herdou a maior parte de sua fortuna, mas é sabido que fez bons investimentos durante a vida. Estima-se que a fortuna seja de £ 17 bilhões (R$ 100 bilhões), e a maior parte dela provém da posse de terras e imóveis espalhados há séculos pelo reino.
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Imagem: Reprodução
Mas uma reportagem do jornal The Guardian revelou que cerca de cem funcionários da Clarence House, residência oficial de Charles até agora, receberam notificações de que podem perder o emprego quando o rei se mudar para o Palácio de Buckingham. A razão seria redundância de cargos. Secretários, governantas e as equipes de finanças e de comunicação estão entre os possíveis demitidos.
A maioria acreditava que seria incorporada ao staff de Buckingham, uma vez que serviram diretamente ao príncipe por anos. Isso até a chegada da carta de Clive Alderton, o principal auxiliar de Charles. “Todo mundo aqui está lívido com a notícia. Estamos abalados”, disse um dos funcionários ao jornal britânico.
Um sindicato divulgou nota afirmando a decisão é “nada menos que sem coração”.