O New York Times informou que os serviços de inteligência dos EUA acreditavam que “alguns elementos do governo ucraniano permitiram” o ataque a bomba em Moscou a Darya Dugina, filha do conhecido especialista político russo Aleksandr Dugin.
Jornal Clarín Brasil JCB News – Brasil 05/10/2022
De acordo com a reportagem do jornal, oficiais de inteligência dos EUA que falaram com o jornal afirmaram que os EUA não fizeram parte do ataque e não forneceram inteligência ou outra assistência.
Observando que não estavam cientes do ataque a bomba a Dugina, as autoridades também afirmaram que se oporiam ao assassinato se tivessem sido consultadas.
Os serviços de inteligência dos EUA acreditam que alguns elementos do governo ucraniano autorizaram o bombardeio de Darya Dugina em Moscou.
A avaliação de que os EUA alegaram que “os ucranianos participaram do ataque” foi compartilhada pelo governo dos EUA na semana passada.
Assim, os Estados Unidos estão preocupados que tais ataques possam afetar o curso do campo de batalha e encorajar a Rússia a lançar ataques contra altos funcionários ucranianos.
And another video of Dugin’s daughter jeep, after she was killed.
— News of Ukraine (@uasupport999) August 20, 2022
Dugin is believed to have laid the ideological groundwork for the Russian invasion of Ukraine in 2022. He called for an illiberal totalitarian Russian Empire to control the Eurasia from Dublin to Vladivostok. https://t.co/OocqwChpKr pic.twitter.com/EBm42iIGCm
Por outro lado, afirma-se que os funcionários dos EUA estão “frustrados pela falta de transparência da Ucrânia em relação aos seus planos militares e secretos, especialmente em solo russo”.
Algumas autoridades americanas suspeitam que o principal alvo da operação foi o pai de Dugina, Aleksandre Dugin, e que os agentes que realizaram a operação acreditavam que Dugin estava no veículo com sua filha.
Darya Dugina, filha do conhecido especialista político da Rússia Aleksandre Dugin, morreu quando o carro em que ela estava explodiu em 20 de agosto perto da cidade de Odintsovo, na região de Moscou.
O Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) informou que foi determinado que os serviços especiais da Ucrânia estavam por trás do assassinato de Dugina com um ataque a bomba.