Jornal Clarín Brasil JCB News – Brasil 05/01/23
Uma modalidade de crime que segue em alta no Brasil é o furto de faróis de carros da Porsche. Além do alto valor da peça, o acessório pode ser usado como fornecedor de luz ideal para o cultivo de maconha. Nas redes sociais, o número de flagrantes passou a ser cada vez mais frequente.
E isso? Oo pic.twitter.com/aTzk00UwXb
— Evandro de Freitas (@evandrof) January 3, 2023
A prática afeta não só donos desconhecidos como também proprietários famosos. É o caso de Felipe Titto e do rapper Salvador da Rima.
“Não levaram o farol, mas deixaram dois risquinhos na lataria, que tentaram com a chave arrancar”, disse o empresário em participação no podcast PodPah.
Modalidade é antiga
Apesar de ter ganhado repercussão no País nos últimos meses, o roubo de faróis da marca alemã já acontece em outros lugares do mundo. Em Amsterdã, na Holanda, este tipo de furto já acontece há pelo menos 10 anos. Por lá, a principal motivação é o uso do assessório para cultivar a maconha. Isso porque o farol fornece as condições ideais de iluminação e calor para a produção.
No Brasil, alguns mercados eletrônicos vendem diversos modelos de faróis com preços variados. Como fica difícil de verificar a procedência, o mercado paralelo de peças se torna uma via facilitada para o comércio de produtos furtados, por exemplo.
Em menos de 2 minuto o CR fez 50 mil em 2 farol da Porsche e vcs aí querendo rouba morador no ponto tá de marola 🤦🏼♂️🚩 https://t.co/uOUyN1vzo7
— 🐻🚩KNOT PH 🐻🚩 (@terror157cv) January 4, 2023
Além disso, a forma como a peça pode ser retirada facilita a ação dos ladrões. Em poucos segundos, o farol é desacoplado até sem o auxílio de alguma ferramenta.