“Temo que uma guerra civil estoure aqui (em Israel)”, disse o ex-ministro da Defesa de Israel, Benny Gantz, sobre as crescentes manifestações em todo o país contra a controversa reforma judicial do governo.
Jornal Clarín Brasil JCB News – Brasil 18/03/23
O ex-ministro da Defesa e líder da Aliança Azul-Branca, Gantz, fez uma declaração em sua conta no Twitter sobre o aumento das manifestações que passaram pela 10ª semana contra a reforma judicial do governo.
Observando que ninguém gostaria de uma guerra civil em Israel, mas a situação era ruim, Gantz disse: “Temo que uma guerra civil estoure aqui (em Israel) – usou essas declarações.
A polêmica “reforma do Judiciário”
Já se passaram 10 semanas desde os protestos em massa organizados em todo o país contra a “reforma judicial” do governo de Benjamin Netanyahu, que restringe os poderes do judiciário, em Israel.
אחיי החרדים – מה תעשו כשיבקשו לשלול לכם את זכות הבחירה? pic.twitter.com/CiXRXrcQbw
— בני גנץ – Benny Gantz (@gantzbe) March 16, 2023
À medida que o governo avança passo a passo para aprovar o controverso regulamento judicial no Parlamento, crescem os protestos de dezenas de milhares de israelenses que o consideram “interferência na independência do judiciário”.
Em 15 de março, o presidente israelense Isaac Herzog alertou para uma “guerra civil” contra a “reforma judiciária” do governo, que arrastou o país para as discussões, e propôs um “Lei do Povo” para superar a crise.
Contrariando a meta do governo na regulamentação judicial, o projeto de lei inclui artigos que impedem que o mecanismo judicial seja alterado em favor do governo, como o fato de que a maioria na Comissão de Nomeação de Juízes não é entregue ao poder e que o as leis são aprovadas com 80 votos em vez da maioria absoluta de 61 no Parlamento.
Netanyahu também anunciou que rejeitou o projeto de lei de Herzog, alegando que “continua o status quo atual”.
A.A