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Professor usará tornozeleira eletrônica após ‘apoiar’ ataque a creche

O professor manifestou apoio ao atentado em vídeo gravado por alunos de uma escola estadual de Joinville (SC).

Jornal Clarín Brasil JCB News – Brasil 10/04/23

Um professor foi afastado das aulas e será monitorado por tornozeleira eletrônica após manifestar apoio ao atentado que deixou quatro crianças mortas e outras cinco feridas em uma creche de Blumenau (SC).

  • O professor manifestou apoio ao atentado em vídeo gravado por alunos de uma escola estadual de Joinville (SC). Com base nas imagens, ele passou a ser investigado pela Polícia Civil por apologia ao crime.
  • A Justiça atendeu pedido da polícia e o afastou da sala de aula. Ele passou a ser monitorado com o auxílio de uma tornozeleira eletrônica e foi proibido de se aproximar dos alunos da instituição de ensino onde atuava.
  • Ele será intimado para prestar depoimento. A Polícia Civil também quer ouvir os alunos e a direção da escola onde ele trabalhava.
  • O caso é apurado ainda pela Secretaria de Estado de Educação de Santa Catarina. A pasta informou que vai buscar informações sobre a conduta do professor.

A reportagem conversou com dois alunos e a mãe de um estudante da escola Georg Keller. Todos confirmam a história e se revoltam com o caso. Uma garota, aluna do primeiro ano do ensino médio, conta que a turma ficou sabendo do ataque em Blumenau e passou a conversar sobre a tragédia, em seguida, o professor teria entrado no debate e dito que “mataria mais do que quatro pessoas, pois a população está muito grande”. 

A princípio, o episódio será tratado como apologia ao crime por causa da fala incitando ódio e endossando a assassinato de crianças no ambiente escolar de Blumenau. Em um vídeo recebido pela reportagem e gravado dentro da escola estadual Georg Keller, é possível ouvir o profissional dizendo que “mataria uns 15, 20. Entrar com dois facões, um em cada mão e ‘pá’. Passar correndo e acertando”.

“Ninguém gosta das aulas dele”

Além deste episódio, os alunos afirmam que o professor faz, frequentemente, comentários preconceituosos e de ódio, incluindo casos de racismo, homofobia, misoginia e apologia ao suicídio. Em um dos casos, a garota conta que uma das estudantes disse estar triste durante a aula, e o professor teria sugerido que a menina se suicidasse para “poupar oxigênio no mundo”. 

Com informações do UOL

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