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Inflação desacelera em todas as capitais pesquisadas pelo IPC-S

O índice registrado no último mês era de 0,45%. Portanto, a queda média de inflação das capitais foi de aproximadamente 46% e representa uma queda significativa perante as variações que ocorreram nos meses anteriores.

Jornal Clarín Brasil JCB News – Brasil 03/06/23

Segundo a FGV – IBRE, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal, o IPC, que mede a inflação nas principais capitais do país, variou 0,08%. Todas as sete capitais pesquisadas registraram queda em suas taxas de variação. 

O índice registrado no último mês era de 0,45%. Portanto, a queda média de inflação das capitais foi de aproximadamente 46% e representa uma queda significativa perante as variações que ocorreram nos meses anteriores. 

Registram deflação, ou seja, inflação negativa, as capitais Porto Alegre, Rio de Janeiro, Recife e Brasília. A maior deflação foi da cidade de Brasília, em -0,65%. A inflação negativa, ou deflação, representa uma queda de preços. 

As demais capitais de Salvador, Belo Horizonte e São Paulo apenas registraram desinflação, ou seja uma desacelaração do crescimento de preços. Nestas capitais, houve apenas redução do crescimento de preços, e não uma inflação negativa. 

Entretanto, vale destacar que, apesar da recente queda, o índice acumula alta de 3,01% nos últimos 12 meses entre as sete capitais que fazem parte do índice. 

Em Brasília, os itens que mais apresentaram queda foram referentes à categoria de educação, leitura e recreação, além de vestuário. As altas ficaram com os setores de alimentação e habitação. 

Em Belo Horizonte, as principais quedas ocorrem nos mesmos setores da capital federal. Já as principais altas ficam por conta de transportes e despesas diversas. 

De modo geral, no país houve forte queda no valor das passagens aéreas, contribuindo para a baixa experimentada neste índice. 

Metodologia

O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) mede, quadrissemanalmente, a variação do custo de vida para famílias com renda entre 1 e 33 salários-mínimos mensais, nas principais capitais do país. Os principais setores abrangem alimentação, habitação, vestuário, saúde e cuidados pessoais, educação, leitura, recreação, transportes e despesas diversas. 
 

Fonte: Brasil 61

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