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Disfarce e código eletrônico: como agiam as irmãs suspeitas de furtar R$ 211 mil em óculos de grifes; Vídeo

As Meninas Super-Criminosas

Jornal Clarín Brasil JCB News – Brasil 01/08/23

A Justiça de Mato Grosso do Sul decretou a prisão preventiva de três irmãs suspeitas de praticarem furtos de produtos de grifes em lojas de shoppings pelo Brasil. Juma Yara de Souza Silva, Maria Aparecida de Souza Silva e Maria Eduarda de Souza Silva estão foragidas e, nesta segunda-feira, a Polícia Civil de MS divulgou as imagens das investigadas. O trio agia com sofisticação: planejava o traje para não serem notadas e usava equipamentos eletrônicos para conseguir entrar nos estabelecimentos sem chamar a atenção dos seguranças.

O mandado de prisão foi motivado pela ação das irmãs do crime nos dias 16 e 17 de junho, em Campo Grande. Nessas datas, elas subtraíram R$ 211 mil em óculos de marcas famosas e aparelhos de telefone celular em duas lojas situadas em shopping centers da capital sul-mato-grossense.

Modus operandi

O trio tinha um modus operandi. De acordo com a investigação, as suspeitas primeiro visitam os centros comerciais para identificar as lojas que vendem produtos caros e que possuem portas de fechamento por controle remoto.

Depois elas retornam aos shoppings em horários próximos aos de fechamento das lojas. Para passarem despercebidas, as suspeitas usavam roupas iguais e parecidas com uniformes de vendedoras de lojas de alto padrão.

O trio então aguarda, “de modo dissimulado, até que o vendedor ou responsável acione o controle remoto de fechamento das portas. É nesse momento, que uma delas, por meio de um dispositivo eletrônico, decodifica o sinal da porta ‘roubando’ o código”, explica a Polícia Civil.

Este código permite que as suspeitas consigam abrir parcialmente a porta para que elas entrem no estabelecimento. É neste momento que elas furtam os produtos de preços mais elevados. “A porta que ficou fechada para os seguranças não visualizarem a ação das criminosas se abre novamente e as criminosas deixam o local com as sacolas cheias dos objetos subtraídos”.

Furtos pelo país

Os crimes atribuídos às irmãs, em Campo Grande, aconteceram nos dias 16 e 17 de junho. Elas haviam chegado de São Paulo na véspera do primeiro furto, ficaram hospedadas em um apartamento alugado via Airbnb, e retornaram de ônibus para a capital paulista logo após as práticas criminosas.

No primeiro crime elas teriam furtado 117 óculos de diversas marcas renomadas Shopping Campo Grande. O prejuízo foi calculado em R$ 176 mil. No dia seguinte, o trio subtraiu 21 aparelhos celulares que valiam, juntos, R$ 35 mil. O segundo crime foi cometido no Shopping Norte Sul Plaza.

Agindo sempre da mesma forma, as três irmãs também teriam praticado furtos em shoppings de Marília (SP), em 11 de janeiro deste ano; Curitiba (PR), em 1° de fevereiro; Porto Alegre (RS), em 12 de abril; e Olímpia (SP), em 9 de junho.

Os investigadores identificaram a última ação do trio: foi neste sábado, 28 de julho. As três irmãs foram flagradas pelas câmeras de segurança do Shopping Palladium, em Umuarama, no Paraná. Na ocasião, elas furtaram uma loja de eletrônicos.

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