Leonardo/Mirella teve a prisão temporária decretada na noite de quarta-feira, 2, após ser identificado como o principal suspeito de Nilza Pingoud, em Barretos.
Jornal Clarín Brasil JCB News – Brasil 09/08/23
Leonardo Silva, ou “Mirella Ferrazzi”de 18 anos, era essa a segunda personalidade, ou identidade da pessoa que supostamente matou Nilza Costa Pingoud, de 62 anos, em Barretos, e que chegou a gravar vídeos de dancinhas em plataforma digital, logo após assassinar a vítima, estando ainda na casa da mulher que havia acabado de matasr e enterrar no quintal.
Na conta do autor do assassinato no “TikTok”, é possível ver diversos vídeos de dancinhas que o rapaz tinha o hábito de fazer e publicar. Alguns deles foram postados nos últimos dias, enquanto o corpo de Nilza Pingoud estava enterrado no quintal da sua casa.
Matou por “diversão também”
Leonardo/Mirella teve a prisão temporária decretada na noite de quarta-feira, 2, após ser identificado como o principal suspeito de Nilza Pingoud, em Barretos.
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Ele foi identificado pela polícia por meio das imagens de câmeras de segurança instaladas na residência. Leonardo foi preso na manhã de quinta-feira, 3, na cidade de Frutal, em Minas Gerais, e ainda debochou do fato de ter matado a mulher em resposta a perguntas de repórteres que acompanharam a sua prisão.
“Matei, gente (…) por diversão também. Estava [com raiva], por muitas coisas, gente. Minha vida é uma série. (…) Eu vou matar e vou me arrepender depois?! Então [se fosse pra se arrepender], não adiantava eu matar. Que bandido é esse? Valeu [a pena]” – Assim respondeu Leonardo/Mirella.
De acordo com informações da EPTV afiliada da Globo, Leonardo alegou, em depoimento, que o crime foi uma vingança, porque ele teria abandonado um emprego anterior para trabalhar na casa de Nilza, como serviços domésticos. O combinado acabou sendo desfeito porque a vítima disse que ele não tinha compromisso e o dispensou. Ele disse ter ficado sem o emprego anterior, sem lugar para morar e “com muita raiva”, e passou a planejar a morte da ex-patroa.
Relembre o caso
Segundo a polícia, Leonardo e Nilza se conheciam desde que ele era criança. O jovem teria se apresentado para a mulher como travesti, conforme também se apresenta em uma de suas redes sociais e foi acolhido por ela, passando a morar nos fundos da casa por alguns meses, enquanto prestava serviços domésticos.
Vizinhos estranharam o sumiço de Nilza e comunicaram à polícia. Um investigador, após pular o muro da residência, em companhia de um vizinho da vítima, suspeitou da terra remexida nos fundos do imóvel e encontrou o corpo da mulher enterrado, envolto em um cobertor.
Com as imagens de câmeras de seguranças do imóvel, Leonardo, ou “Mirella” foi identificado e passou a ser procurado.
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Assassino confesso, o caso foi registrado como latrocínio – roubo seguido por morte–, já que Leonardo comprou uma moto e fez transferências bancárias com o dinheiro da vítima. Ele estava com o celular e CNH de Nilza.
O assassino ainda utilizou do dinheiro subtraído para presentear a sua mãe em Frutal, com utensílios e móveis domésticos. A mãe de Leonardo, alegou desconhecer as ações do filhos, ou origem dos valores utilizados para adquirir os “presentes”, e ao tomar conhcimento pela imprensa, acionou a polícia e auxiliou na captura do próprio filho, além de devolver os “presentes” aos cuidados das autoridades.
O assassino confesso está preso na Cadeia Pública de Colina (SP) e poderá ter a prisão preventiva decretada.