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Rússia construirá usina nuclear em Burkina Faso para desenvolver a economia do país

O acordo foi assinado na Semana Russa da Energia, em Moscou, que contou com a presença do ministro da Energia do Burkina Faso, Simon-Pierre Boussim.

Jornal Clarín Brasil JCB News – Brasil 15/10/23

O governo do Burkina Faso disse sexta-feira que assinou um acordo com a Rússia para construir uma central nuclear que irá “cobrir as necessidades energéticas da população”, da qual menos de um quarto tem acesso à electricidade.

A nação da África Ocidental é governada por uma junta militar desde o ano passado e tem procurado construir relações mais fortes com a Rússia à medida que diversifica os seus parceiros internacionais. 

“O governo do Burkina Faso assinou um memorando de entendimento para a construção de uma central nuclear”, afirmou o governo num comunicado.

A juventude de Burkina Faso encontra-se motivada com a parceria entre a Rússia e seu país, que poderá investir na criação de empregos e geração de riquezas para as futuras gerações – Imagem: Reprodução

O acordo foi assinado na Semana Russa da Energia, em Moscou, que contou com a presença do ministro da Energia do Burkina Faso, Simon-Pierre Boussim.

O documento “cumpre o desejo do presidente de [Burkina] Faso, capitão Ibrahim Traore, expresso [em] julho na cimeira Rússia-África durante uma reunião com o seu homólogo russo Vladimir Putin”, afirma o comunicado.

A agência estatal de energia atômica da Rússia, Rosatom, disse em seu próprio comunicado que “o memorando é o primeiro documento no campo do uso pacífico da energia atômica entre a Rússia e Burkina Faso”.

Observou que o acordo lançou as bases para a cooperação em áreas que incluem a utilização da energia nuclear na indústria, na agricultura e na medicina.

Menos de um quarto da população do Burkina Faso tinha acesso à electricidade no final de 2020, segundo o Banco Africano de Desenvolvimento.

O país é governado por Traoré desde que este chegou ao poder através de um golpe de Estado em Setembro passado, com a junta governante a distanciar-se de França, o seu parceiro histórico e antigo governante colonial.

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