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Ousadia – Por Lin Quintino

Quero sua mão, atrevida…

Ousadia 

Quero sua mão, atrevida

deslizando pelo meu corpo

vasculhando minha intimidade

provocando meus gemidos

Quero você, ousado

cínicamente me amando

num entregar sem pudor

Quero ser a presa em teus braços

debater nesta cela que me prende

feito um inseto na teia da aranha

Quero todo o desejo

transbordando pela pele

e o corpo em brasas

queimando aos poucos

Quero o amanhecer exausto

da cavalgada contínua

pelas horas prolongadas

no esquecer pela cama

Lin Quintino

As opiniões contidas nesta coluna não refletem necessariamente a opinião do Jornal Clarín Brasil – JCB News, sendo elas de inteira responsabilidade e posicionamento dos autores”

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One Reply to “Ousadia – Por Lin Quintino

  1. Esse poema é atrevidamente gostoso de ler. Lin Quintino sabe brincar com as palavras de uma maneira que transcende a ousadia, criando uma dança poética que envolve os sentidos. A forma como ela descreve a entrega sem pudor e a intensidade dos desejos é como uma experiência sensorial. Cada verso é uma provocação que nos faz sentir a paixão, a urgência, e até mesmo a prisão suave nos braços do desejo. Lin Quintino captura não apenas a física do amor, mas também a emoção crua que pulsa em cada linha. Uma verdadeira maestria poética que nos convida a perdermo-nos nas delícias ousadas da linguagem.

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