Todos tiveram prisão preventiva decretada pela justiça. Esse tipo de prisão implica na detenção do acusado até seu julgamento, sem data marcada até o momento
Jornal Clarín Brasil JCB News – Brasil 07/02/24
No último mês, a justiça tornou réus sete pessoas acusadas de participarem do sequestro do ex-jogador Marcelinho Carioca e sua amiga, Taís Alcântara de Oliveira, ocorrido em 17 de dezembro, em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo. Após o sequestro, ambos foram mantidos em cativeiro na mesma cidade e liberados pela Polícia Militar (PM) um dia depois.
Entre os sete acusados, quatro – dois homens e duas mulheres – foram presos em flagrante e permanecem detidos: Jones Santos Ferreira, Wadson Fernandes Santos, Eliane de Amorim e Thauannata dos Santos. Os outros três – dois homens e uma mulher – estão sendo procurados pela polícia: Matheus Eduardo Candido Costa, Caio Pereira da Silva e Camily Novais da Silva.
Todos tiveram prisão preventiva decretada pela justiça. Esse tipo de prisão implica na detenção do acusado até seu julgamento, sem data marcada até o momento. O grupo enfrenta acusações diversas, incluindo associação criminosa, receptação, roubo, extorsão mediante sequestro e lavagem de dinheiro, conforme denunciado pelo Ministério Público (MP).
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou em nota que o caso está sendo investigado pela Delegacia Antissequestro (DAS) e as autoridades estão empenhadas em localizar e prender os três foragidos, preservando detalhes para assegurar autonomia na investigação policial.
Marcelinho Carioca permaneceu desaparecido entre 17 e 18 de dezembro, após o sequestro em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, após sair de um show de Thiaguinho na Neo Química Arena, em Itaquera, zona leste da capital.
Segundo a polícia, pelo menos R$ 40 mil foram pagos como resgate por Marcelinho, sendo que parte do valor foi recuperada posteriormente.
Durante o sequestro, o ex-jogador foi obrigado a gravar um vídeo alegando ter um relacionamento com uma mulher casada.
Dois dos sequestradores estavam armados. O carro foi abandonado posteriormente pela quadrilha, que levou as vítimas para uma residência e exigiu dinheiro de Marcelinho, ameaçando-o de morte e chegando a agredi-lo. Amigos e familiares do ex-jogador foram contatados pelos criminosos e realizaram transferências financeiras para os sequestradores.