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EXCLUSIVO – Família Liberato tenta impedir a exumação do corpo de Gugu para teste de DNA

Alegando ser filho de Gugu, o comerciante Ricardo Rocha quer que o corpo do apresentador, morto em 2019, seja exumado para teste de paternidade

Mais um capítulo na polêmica novela envolvendo a herança do apresentador Gugu Liberato. Após o comerciante Ricardo Rocha, que se apresenta como suposto filho do famoso, pedir a realização do teste de DNA, a família Liberato entrou na Justiça pedindo que a exumação do corpo do ex-contratado do SBT seja realizada para retirada de material genético.

O comerciante entrou com uma ação pedindo a realização de dois testes de paternidade: um com familiares do apresentador, como sua irmã e sua mãe, e outro utilizando material do próprio Gugu, morto em 21 de novembro de 2019. Familiares pedem em contestação que o processo seja extinto, pois não há nenhuma prova que mostre que Gugu tenha relação com esse suposto filho.

Assinam o documento João Augusto di Mateo Liberato, filho do famoso, André Luiz Gutierrez Liberato, Amanda Regina Gutierrez Liberato, Alexandre Augusto Gutierrez Liberato, Rodrigo Augusto Liberato Caetano, Alice Liberato Caetano e Maria do Céu Morais Liberato, mãe do apresentador. As únicas que não estão na contestação são as gêmeas Marina e Sofia di Mateo Liberato.

Detalhes

Na ação, os advogados da família reforçam que Ricardo Rocha fez o pedido de reconhecimento da paternidade “com base em alegações genéricas” de que sua mãe teria vivido um relacionamento íntimo com o apresentador quando ele tinha apenas 15 anos. O comerciante não teria apresentado nenhum documento ou testemunha que comprovasse tal relação.

A petição relata que a jovem frequentava em uma padaria localizada na rua Aimberê, número 458, no bairro de Perdizes, em São Paulo, onde se encontrava com Antonio Augusto, que era muito comunicativo e flertava com ela.

Imagens de Gugu, ainda adolescente, e da suposta ex-doméstica que alega haver tido um relacionamento íntimo com Gugu – Imagem: Reprodução

Com o passar do tempo, a amizade evoluiu para encontros e acabou resultando em um relacionamento íntimo entre eles. Em 1974, após passar férias no litoral paulista com a família para a qual trabalhava, Otacília constatou sua gravidez. De volta à capital, ela teria procurado por Gugu, mas “este não mais foi encontrado naquele comércio, perdendo totalmente o contato”.

Ainda assim, os advogados reforçam que, com as informações apresentadas por Ricardo Rocha, “não existem razões concretas para precipitar qualquer apuração biológica”, ou seja, para fazer qualquer averiguação de paternidade, muito menos a exumação. Alegam, ainda, que a exumação é uma medida excepcional, que deve ser adotada apenas quando não existe outro meio de prova.

Pleiteou parte da herança

Na mesma ação, Ricardo Rocha pede ainda a “reserva de quinhão” na herança bilionária de Gugu Liberato, ou seja, que sua parte nos bens de Gugu seja resguardada. Os advogados da família Liberato se mostraram revoltados com o pedido. “Antes de ser reconhecida judicialmente a condição de herdeiro, não há espaço para se falar em reserva de bens”.

Com a falta de provas apresentada por Ricardo Rocha e estando a ação de investigação de paternidade ainda em sua fase inicial, a defesa da família Liberato ressaltou que o pedido é “descabido”. “Inexistindo outros indícios razoáveis acerca da filiação alegada pelo Autor, é completamente descabida a reserva de bens nesse momento processual”.

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