O ex-vice-presidente dos Estados Unidos disse que a notícia “não deveria ser uma surpresa”, considerando que os dois se distanciaram porque Pence aceitou o triunfo de Biden em 2021.
Jornal Clarín Brasil JCB News – Brasil 16/03/24
O ex-vice-presidente dos Estados Unidos Mike Pence anunciou nesta sexta-feira (15/03/2024) que não apoiará a nova candidatura à presidência do republicano Donald Trump, de quem foi braço direito na Casa Branca (2017- 2021). “Não deveria ser surpresa que não apoiarei Donald Trump”, disse ele em entrevista à Fox News.
Pence havia apresentado sua própria candidatura às eleições presidenciais de novembro próximo, em junho de 2023, mas suspendeu sua campanha em outubro do ano passado, afirmando que não era sua hora. Trump, por outro lado, viu a sua candidatura à Casa Branca matematicamente garantida esta semana ao conseguir delegados suficientes nas primárias do estado de Washington, na terça-feira, para que a convenção do seu partido o proclamasse entre 15 e 18 de julho, em Milwaukee.
“Durante a minha campanha deixei claro que havia diferenças profundas entre nós em várias áreas, e não apenas no exercício dos meus deveres constitucionais em 6 de janeiro de 2021”, disse Pence em referência ao ataque ao Capitólio, ao dia ele Ele se recusou a seguir as instruções de Trump para rejeitar os resultados do Colégio Eleitoral que deram a vitória a Biden.
Você não pode apoiá-lo “de boa fé”
A mídia americana descreveu o anúncio como uma “bomba explosiva”, apesar de profundas divisões terem levado os dois políticos a traçar caminhos separados. Pence observou que, “de boa fé”, não pode apoiar Trump, que na altura atacou repetidamente o seu vice-presidente nas redes sociais por não concordar com os seus planos.
Otra precandidata republicana, la exembajadora de EE.UU. ante la ONU Nikki Haley, tampoco le dio su apoyo cuando se retiró de la liza a principios de mes, tras su derrota en el supermartes, y aseguró que Trump tendría que ganarse a quienes votaron por ela. Trump tem, no entanto, o apoio geral do Partido Republicano e dos seus líderes no Congresso.
Agência Internacional