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China habilita exportação de soro fetal bovino de sete frigoríficos brasileiros

Estabelecimentos ficam em Goiás, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais

A China habilitou a exportação de soro fetal bovino de sete frigoríficos brasileiros. A informação foi confirmada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), nesta segunda-feira (8). 

Três estabelecimentos do estado de Goiás, dois em São Paulo, um no Mato Grosso do Sul e outro em Minas Gerais receberam a autorização das autoridades agropecuárias chinesas. 

O ministro do Mapa, Carlos Fávaro, comemorou a habilitação por, segundo ele, tratar-se da exportação de um produto de alto valor agregado. 

“Trago hoje um anúncio bem especial. Fomos comunicados da abertura de sete novos mercados brasileiros de soro fetal bovino. É altíssima tecnologia, biotecnologia retirada da bovinocultura, das vacas parideiras dos frigoríficos. Sete plantas vão poder processar esse produto de altíssimo valor agregado e vender para a China”, disse. 

O soro fetal bovino é um insumo importante para o cultivo de células em laboratório. O componente contribui para avanços na pesquisa biomédica e na produção de vacinas e medicamentos. 

Em março, a China já havia habilitado a exportação de carne brasileira a partir de 38 plantas frigoríficas, sendo oito abatedouros de frango, 24 abatedouros de bovinos, um estabelecimento bovino de termoprocessamento e cinco entrepostos. 

Segunda maior economia do mundo, a China é o principal destino externo das carnes bovina, suína e de frango do Brasil. No ano passado, a parceria rendeu mais de US$ 8,2 bilhões para os pecuaristas brasileiros. 

Fávaro destacou que a pasta tem se esforçado não somente para abrir mercados, mas também para reforçar laços com parceiros consolidados. 

“Quarenta e nove países que nós não tínhamos relações comerciais com os produtos da agropecuária estão abertos, além das grandes ampliações. Só para a China reconectamos diversas plantas frigoríficas embargadas”. 

Entre janeiro e março, o Brasil abriu 26 mercados em 18 países. O resultado é o melhor da série histórica para um primeiro trimestre, de acordo com a pasta. 

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