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Silêncio – Por Lin Quintino

“Nele reside a essência   de toda emoção contida”

Silêncio

Há um silêncio encravado  
nas costelas do poema,  
um grito mudo que ressoa  
em cada verso, em cada tema

É o não dito, o que se esconde  
entre as linhas e entre as rimas,  
a pausa que corta o ar,  
feito lâmina fina

Esse silêncio carrega peso,  
de dores não reveladas,  
de amores que se perderam,  
de almas desencontradas

Ele é a sombra que acompanha  
cada palavra que se escreve,  
um eco de tudo que falta,  
do que o coração não percebe

Nesse silêncio profundo,  
que o poema encontra vida,  
pois nele reside a essência  
de toda emoção contida

E quando o leitor o encontra,  
em sua leitura atenta,  
descobre que o silêncio  
é a voz mais eloquente.

Lin Quintino

Lin Quintino – Mineira de Bom Despacho, escritora, poeta, professora e psicóloga. Academia das quais faz parte: Academia Mineira de Belas Artes – AMBA / ANLPPB- cadeira 99, / ALPAS 21, sócia fundadora, cadeira 16; / ALTO; / ALMAS; / ARTPOP; / Academia de Letras Y Artes Valparaíso (chile); / Núcleo de Letras Y Artes de Buenos Aires; / ACML, cadeira 61 Membro da OPB e da Associação Poemas à Flor da Pele. Autora dos livros de poemas Entrepalavras e A Cor da Minha Escrita. Comendas: destaque literário da ALPAS-21, / Ubiratan Castro em 2015 pela ABRASA / Certificado pela ALAF de Destaque Literário em 2014 7 Troféu destaque Mulheres Notáveis – Cecília Meireles- Itabira/MG, 2014 Participou de várias coletâneas e antologias nacionais e internacionais.

As opiniões contidas nesta coluna não refletem necessariamente a opinião do Jornal Clarín Brasil – JCB News, sendo elas de inteira responsabilidade e posicionamento dos autores”

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