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“Peida Leite” é preso no ES; suspeito é considerado aliado de chefe de uma das maiores facçõs do estado

Ele é um dos comparsas de Marujo, que era o criminoso mais procurado do estado e que foi preso em março deste ano em Vitória.

Na noite de quarta-feira (16), Rhuan Cannygia Chenneman Batista, de 27 anos, conhecido como ‘Peida Leite’, foi preso em um apartamento durante uma operação no bairro Ataíde, em Vila Velha. A Polícia Civil identificou Rhuan como membro da alta hierarquia do Primeiro Comando de Vitória (PCV) e aliado de Fernando Moraes Pimenta, o Marujo, considerado o líder da facção criminosa que atua no Bairro da Penha e no Bonfim, regiões da capital.

Rhuan fugiu da Penitenciária Semiaberta de Cariacica I em agosto de 2019 e possuía um mandado de prisão em aberto por organização criminosa e tráfico de drogas.

Em março Marujo foi preso em operação policial em Vitória — Foto: Reprodução/Redes sociais

Segundo o delegado Alan Moreno de Andrade, coordenador do Centro de Inteligência e Análise Telemática (Ciat), o PCV busca expandir sua atuação no tráfico de drogas, e Rhuan tinha um papel relevante nessa estratégia.

Andrade destacou que o PCV vem fortalecendo sua presença em Vila Velha, com tentativas de controle sobre pontos de venda de drogas.

A função de Rhuan, conforme explicou, era justamente sustentar essas operações, tornando sua prisão um passo importante para as forças de segurança.

De acordo com o Ciat, Rhuan liderava o tráfico de drogas no bairro São Geraldo, em Cariacica, e também auxiliava operações em Aribiri, Vila Velha. No apartamento onde ele foi detido, os policiais apreenderam uma pistola e um caderno com anotações ligadas ao tráfico, que, segundo as investigações, podem ter origem em informações vindas de dentro de presídios.

O delegado Alan Moreno de Andrade enfatizou a importância de prisões como as de Marujo e Rhuan para as operações da polícia. No entanto, ressaltou que essas detenções não significam o fim do PCV. Ele explicou que, embora a prisão de líderes provoque rupturas, o comando da facção não é facilmente desmantelado.

A polícia, de acordo com Andrade, está empenhada em capturar indivíduos com poder de liderança para prevenir o surgimento de novas chefias no grupo.

A ação que levou à prisão de Rhuan contou com a participação de equipes do Ciat, da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e com o apoio da Subsecretaria de Inteligência (Sei), ligada à Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social.

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