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Questões comezinhas – Por Angeli Rose

Deixou o poema guardado, manifesto em telas e papéis

Questões comezinhas


À memória de Antonio Cícero
As palavras traziam cenas simples
Significados próprios a tua experiência
Mas diziam de todos nós, amantes, em qualquer gênero
A voz ancestral era sentida no infinito dos tempos
Como pedrinhas lançadas no lago da luxúria

O corpo foi, magro, em paz, resoluto
Deixou o poema guardado, manifesto em telas e papéis
Memória estendida e calculada no silencioso luto

Em que próxima esquina te encontrarei?
Fico à espreita, sem saber, de que direção virás
Com que novidade me olharás, como quem olha o mar pela primeira vez?
Apenas venha, poeta, e me envolva no ritmo das dúvidas herdadas
Livro aberto segredado
Entre a Poesia e filosofias vãs e tão necessárias
Angeli Rose

(Antonio Cícero 1945 – 2024)

Angeli Rose é colunista de jornais digitais, Presidente do INSTITUTO
INTERNACIONAL CULTURA EM MOVIMENTO, fundadora do COLETIVO
MULHERES ARTISTAS, carioca, geminiana. Adora viajar, ler e praia.
Professora de Literatura, pesquisadora há mais de 25 anos. Recebeu
recentemente a Medalha de Reconhecimento Chiquinha Gonzaga da Câmara
Municipal do Rio de Janeiro, além de uma Moção de Aplausos e Louvor da
mesma “casa do povo”. Com alegria, é Embajadora Cultural das feiras virtuais
do livro, organizadas pela Confederación Del Libro Peru,entre outras atividades
e funções que exerce na cena cultural com espírito de colaboração.
@angeliroseescritora // [ http://lattes.cnpq.br/4872899612204008 ]

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