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Apple: Steve Jobs e o ‘teste da cerveja’ para contratação de funcionários

Você tomaria uma bebida com Steve Jobs? O cofundador da Apple tinha uma filosofia muito particular quando se tratava de decidir quem faria parte de sua equipe.

Steve Jobs, reconhecido como um dos maiores gênios da tecnologia e dos negócios, não apenas mudou o mundo com seus produtos, mas também deixou um legado na maneira como entendemos a vida e na maneira como trabalhamos.

Muitas vezes pensamos nele como uma figura austera e altamente disciplinada, cuja abordagem pessoal e profissional era marcada por uma série de práticas que iam além da tecnologia.

Seu estilo de vida, baseado no vegetarianismo, meditação e sobriedade, contrastava com a imagem de um empresário normalmente associado a bebidas e festas sociais.

Porém, o que pouca gente sabe é que Jobs, em sua forma de selecionar pessoal, aplicava uma abordagem bastante peculiar: o curioso “teste da cerveja” .

Empregos e seleção de talentos

Embora Steve vivesse uma vida sóbria, com uma dieta que deixava pouco espaço para indulgências, ele usava o contexto social do álcool de maneiras que poucos imaginariam.

Em seu livro biográfico  Steve Jobs , escrito por Walter Isaacson, é revelado que o cofundador da Apple tinha uma filosofia muito particular ao decidir quem faria parte de sua equipe . Em vez de se ater às entrevistas tradicionais, formais e frias, Jobs preferia dar um passeio ou tomar uma bebida com potenciais candidatos, para conhecê-los de uma perspectiva mais humana e descontraída.

Em uma entrevista de 1998, gravada no livro  In the Company of Giants , Jobs compartilhou que um dos principais critérios que ele usava para avaliar um futuro membro da equipe da Apple era se, depois de passar um tempo com aquela pessoa, ele conseguiria imaginar tomar uma cerveja com ela.

Não se tratava apenas das habilidades ou experiência técnica do candidato, mas também de sua autenticidade e capacidade de se conectar genuinamente . Se a resposta a essa pergunta simples fosse sim, Jobs sentia que havia encontrado alguém com quem poderia trabalhar no dia a dia sem problemas.

Além das habilidades profissionais

O “teste da cerveja” não tinha como objetivo avaliar as habilidades profissionais do candidato, mas sim sua personalidade, sua capacidade de integração em equipe e sua capacidade de lidar com situações fora de um ambiente estritamente formal.

Jobs entendeu que nesses momentos informais, sem a pressão de uma entrevista tradicional, as pessoas tendiam a mostrar uma expressão mais honesta e natural, livre de respostas predefinidas ou atitudes forçadas.

O interessante dessa abordagem é que, apesar de sua própria abstinência de álcool, Jobs sabia aproveitar os elementos sociais que giravam em torno da bebida para observar as pessoas de outro ângulo .

Esse detalhe, como muitos outros, revela como o pensamento do cofundador da Apple ia muito além do convencional. Ele não era apenas um visionário tecnológico, mas também um observador astuto da dinâmica humana.

Para ele, além do profissionalismo, a chave para criar uma equipe de sucesso estava em saber quem realmente eram seus membros fora do ambiente de trabalho .

Hoje, com o retorno de certos movimentos de sobriedade entre as gerações mais jovens, a história de Jobs oferece uma reflexão sobre como a vida social e os costumes podem influenciar nossas decisões além do que parece óbvio.

Enquanto alguns rejeitam o álcool por motivos de saúde ou princípios, Jobs usou essas interações sociais para se conectar com outras pessoas de uma forma mais humana, algo que sem dúvida lhe permitiu formar a equipe da Apple que transformou o mundo.

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