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Confirmado: Cuca é do Galo e dirigentes dizem que escândalo é “assunto superado”

Em sua primeira passagem pelo clube, além da conquista da Libertadores, Cuca também ganhou os títulos do Campeonato Mineiro em 2012 e 2013

Por Jornal Clarín Brasil JCB News – Belo Horizonte em 05/03/2021 às 19hs39mins

A diretoria do Atlético-MG confirmou nesta sexta-feira (5) a contratação de Cuca para dirigir a equipe nesta temporada 2021. Com um contrato de dois anos, e com possibilidade de ampliação até dezembro de 2023, Cuca retorna ao clube que dirigiu na campanha do maior título da história da equipe mineira, a Copa Libertadores da América, de 2013. O treinador saiu no final daquele mesmo ano depois de ficar em terceiro lugar no Mundial de Clubes da Fifa, disputado no Marrocos.

Cuca, nesta sua nova vinda ao Atlético-MG, traz consigo os seguintes membros da comissão técnica: Avlamir Stival (Cuquinha), primeiro auxiliar; e Eudes Pedro, segundo auxiliar. Além deles, passa a integrar a equipe o preparador físico Cristiano Nunes, que estava no Internacional de Porto Alegre na última temporada.

Em sua primeira passagem pelo clube, além da conquista da Libertadores, Cuca também ganhou os títulos do Campeonato Mineiro em 2012 e 2013. No Campeonato Brasileiro de 2012, obteve o vice-campeonato. O treinador já dirigiu a equipe alvinegra em 153 jogos, obteve 80 vitórias, 34 empates e 39 derrotas.

Após sua primeira passagem pelo Atlético-MG, Cuca foi para o milionário futebol chinês, onde assumiu o Shandong Luneng (2014-2015), e retornou ao Brasil para treinar o Palmeiras em duas vezes – foi campeão brasileiro em 2016. Voltou ao Santos em 2018, deixou o clube alvinegro no fim da temporada para ser substituído pelo argentino Jorge Sampaoli, o mesmo a quem agora substitui no Galo, trabalhou no São Paulo em 2019 e esteve na Vila Belmiro entre agosto de 2020 e fevereiro deste ano.

Escândalo internacional

A atual contratação do tércnico Cuca é cercada de polêmica. Nas redes sociais, uma parcela da torcida tem se manifestado de forma contrária com a hashtag #CucaNão. O protesto tem a ver com um episódio ocorrido em 1987, na Suíça, quando durante uma excursão do Grêmio à Europa, Cuca (que era jogador naquela época) e os companheiros de clube Eduardo Hamester, Fernando Castoldi e Henrique foram acusados de terem tido relação sexual com uma menina de 13 anos de idade.

Após permanecerem por quase um mês detidos em Berna, os quatro jogadores foram liberados para responderem em liberdade. Porém, após dois anos, em 1989, Cuca, Eduardo e Henrique foram condenados por atentado ao pudor com uso de violência. Fernando foi absolvido da acusação de atentado ao pudor e condenado por estar envolvido no ato de violência. Cuca sempre negou os fatos, e alegou inocencia diante das acusações.

A diretoria do Atlético-MG se pronunciou sobre o assunto. “Sobre os antigos episódios envolvendo o nome do atual treinador (e que vieram à tona recentemente), o clube mineiro entende que o assunto está superado, em face das últimas declarações dadas pelo treinador. O Clube Atlético Mineiro afirma confiar em Cuca, e acreta em suas palavras e, principalmente, em sua conduta: sempre proba e séria, inclusive durante o período em que treinou o nosso time”, informou a assessoria do clube.

“O Clube afirma, ainda, ter absoluto respeito pelas mulheres, e defende a bandeira da igualdade, além de repudiar qualquer ato de violência ou discriminação, contra quem quer que seja”, completou o corpo diretório do clube.

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