1º carregamento de ajuda militar prometido pelo presidente dos EUA chega a Kiev na próxima sexta-feira
Jornal Clarín Brasil JCB News – Brasil 22/01/2022
Em meio ao aumento das tensões com a Rússia, os EUA disseram que entregaram cerca de 200.000 libras de “ajuda letal” à Ucrânia na sexta-feira.
A Embaixada dos EUA em Kiev twittou as fotos do primeiro carregamento de ajuda militar prometido pelo presidente dos EUA, Joe Biden.
“Esta remessa inclui cerca de 200.000 libras de ajuda letal, incluindo munição para os defensores da linha de frente da Ucrânia”, escreveu a embaixada.
“A remessa – e US$ 2,7 bilhões desde 2014 – demonstra o compromisso dos EUA em ajudar a Ucrânia a reforçar suas defesas diante da crescente agressão russa”, acrescentou.
O ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, agradeceu aos EUA pelo envio em um tweet, dizendo: “Todos os ucranianos apreciam muito a ajuda dos EUA no fortalecimento das capacidades de defesa da Ucrânia”.
US embassy in Ukraine ‘requests staff evacuation’ amid war fears | #Ukraine #USA 🇺🇸 https://t.co/HIZ13uK6vh
— George Monks, M.D. (@GeorgeMonks11) January 22, 2022
Os EUA, ao lado de seus aliados europeus, alertaram que a Rússia está preparando o terreno para uma invasão da Ucrânia e pré-posicionou mais de 100.000 soldados em sua fronteira com a Ucrânia, juntamente com implantações significativas de artilharia e tanques. Moscou negou que esteja se preparando para uma ofensiva militar, dizendo que suas tropas estão lá para exercícios regulares.
As forças russas também se reuniram na aliada Bielorrússia, ao norte da Ucrânia. O Kremlin sustentou que também há tropas participando de exercícios. Também vem aumentando constantemente seus níveis de força na Crimeia.
Em 2014, a Rússia anexou a península da Crimeia, na Ucrânia, em um movimento que nunca foi reconhecido internacionalmente e que foi considerado ilegal sob o direito internacional. Naquele ano, Moscou também começou seu apoio aos rebeldes separatistas no leste da Ucrânia, uma política que continua há oito anos.
De acordo com a ONU, os combates entre forças do governo ucraniano e separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia deixaram mais de 13.000 mortos desde 2014.