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Boi: como fica o mercado na semana entre Natal e Ano Novo?

A expectativa para o consumo é positiva em termos de curto prazo por conta das festividades, de acordo com analista

Jornal Clarín Brasil JCB News – Brasil 27/12/22

O mercado físico do boi gordo iniciou a última semana do ano com lentidão, um panorama dentro do esperado, entre o Natal e o Ano Novo

De acordo com o analista de Safras & Mercado Allan Maia, muito agentes estão ausentes das negociações, devendo retornar as atividades gradualmente na próxima semana. Em vários estados, a exemplo de São Paulo, os frigoríficos atuam de maneira morosa nas negociações do boi gordo, diante de um bom posicionamento nas suas escalas de abate, sendo que muitas unidades deram férias coletivas.

“Alguns ajustes podem seguir ocorrendo na semana, mas a expectativa é de poucas surpresas. Assim, as expectativas começam ser voltadas para as estratégias a serem adotadas no início de 2023. O ritmo de exportações, evolução dos cortes no atacado e atuação chinesa nas compras serão pontos de atenção”, disse Maia

    Dessa maneira, em São Paulo (SP), a referência para a arroba do boi ficou em R$ 265/270 com prazo mais curto para pagamento. Simultaneamente, para padrão China, as indicações foram de R$ 285/290.

    Em Minas Gerais, os preços seguem sem alteração, sinalizado em R$ 290.

    Já em Dourados (MS), a cotação é de R$ 265. Em Campo Grande (MS) arroba é indicada em R$ 260/265.

    Ao mesmo tempo, em Cuiabá (MT), a arroba de boi gordo finalizou o dia cotada a R$ 258. Em Alta Floresta a arroba ficou em R$ 255 a prazo.

    Já em Goiânia (GO), a arroba teve cotação de R$ 275, assim como em Mineiros (GO).

    Boi: mercado atacadista

    O mercado atacadista registrou preços acomodados para a carne bovina nesta segunda-feira (26).

      De acordo com Maia, a expectativa para o consumo é positiva em termos de curto prazo por conta das festividades de Ano Novo.

      Além disso, alguns pontos merecem atenção para o início de 2023. A demanda por cortes nobres tende a retrair e o quadro de fragilidade cortes do frango, fator que pode pesar na decisão de escolha dos consumidores, fator que deve negativamente sobre a carne bovina por ser produto substituto.

      Então, o quarto dianteiro foi precificado a R$ 14,90 por quilo.  Já a ponta de agulha caiu, ficando com preço de R$ 15,40.

      Por fim, o quarto traseiro do boi ficou cotado em R$ 20,80 por quilo.

      Exportações

      A Secretaria de Comércio Exterior informou que até a quarta semana de dezembro o Brasil exportou 116,6 mil toneladas de carne bovina in natura, com média diária de 6,860 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.958,42.

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