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187 países votam pelo fim do embargo de 60 anos a Cuba, e somente Brasil e Israel se unem aos EUA pela manutenção do martírio cubano em Assembléia da ONU

A Assembléia Geral da ONU mais uma vez condenou o embargo de quase 60 anos impostos pelos EUA a Cuba nesta quinta-feira pelo 28º ano consecutivo, pedindo o seu fim com uma votação de 187 a três.

Somente Israel e Brasil votaram com os EUA contra a resolução. Dois outros aliados dos EUA – Ucrânia e Colômbia – se abstiveram.

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Cuba sofre há 60 anos o embargo imposto pelos EUA, e a cada dia a situação piora para a população cubana que vive em escassez de quase tudo.

Imposto pela primeira vez em 19 de outubro de 1960, em resposta à nacionalização de refinarias de petróleo de propriedade dos Estados Unidos e prorrogado em 1962, o embargo é um legado duradouro das hostilidades da Guerra Fria entre os dois países.

Foi denunciado como “anacrônico” e “desumano” durante dois dias de debate pela Assembléia Geral.

Em 2016, os EUA se abstiveram pela primeira vez na votação anual da ONU em meio a uma reaproximação histórica dos EUA com Cuba sob no governo do ex-presidente Barack Obama.

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Sob o governo de Obama, tentou-se uma re-aproximação e re-abertura, mas os esforços se estagnaram sob a gestão de Donald Trump

Mas as relações diplomáticas entre os dois países voltaram a estaca zero desde a chegada de Donald Trump à Casa Branca.

O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodriguez, afirmou que houve “existe hoje, escalada de agressão a Cuba” sob Trump, cujo governo, segundo ele, “não esconde sua intenção de asfixiar economicamente Cuba e aumentar os danos, a escassez e o sofrimento de seu povo”.

Havana afirma que o embargo causou US $ 138 bilhões em danos à economia da ilha, em dólares de hoje.

O embaixador dos EUA nas Nações Unidas, Kelly Craft, culpou o regime cubano, acusando-o de abusos contra seu próprio povo e de semear instabilidade regional.

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Nessa guerra ideológica e rancorosa, quem sofre é o povo cubano, que vive em condições de humilhação e indignidade humana

O Brasil, agora sob o governo de Jair Bolsonaro, votou pela primeira vez votou à favor da manutenção do embargo, em concordância com Isarael e os Estados Unidos. No ano passado, apenas Israel se uniu aos EUA votando contra a resolução.

A discrepante diferença de votos demonstra a insatisfação dos demais países com a situação em que Cuba se encontra, por imposição arbitrária dos EUA, sem levar em conta a qualidade de vida da população, em decorrência desses embargos.

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