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Pedofília e assassinato na escola: Tio da menina de 14 anos envolvida com professora assassinada é preso no Rio de Janeiro

A professora de 26 anos era envolvida com a aluna de 14 anos, com o consentimento da família da menor, que obtinha vantagens financeiras da relação

Jornal Clarín Brasil JCB News – Brasil 17/08/23

Edson Alves Viana Junior, irmão da ex-sogra da professora Vitória Romana Graça, morta carbonizada em Senador Camará, foi preso na tarde desta quarta-feira (16) e confessou ter participado do crime. Em depoimento à 35ª DP (Campo Grande) ele deu detalhes do assassinato. As informações são do portal ‘G1’.

Na distrital, Edson confirmou que foi até a escola onde a vítima trabalhava com sua irmã, Paula Custódio, pois ela não queria que o namoro da professora com a filha de 14 anos terminasse, já que ela obtinha vantagens financeiras por causa da relação.

Ele também revelou que Vitória marcou de ir na casa de Paula na noite do dia 10 de agosto para terminar a conversa iniciada na escola.
Ao chegar na casa da menor, Edson revelou que assim que a professora chegou foi imobilizada por Paula, ele e a menor de 14 anos. Em seguida, ela foi amarrada em uma cadeira com fita adesiva e obrigada por Paula a fazer transferências via PIX.
Quando o trio não conseguiu mais dinheiro, Paula decidiu ir até a casa da professora com a filha para pegar objetos de valor. Elas voltaram com um botijão de gás, roupas de cama, panelas e produtos de beleza.

Imagem: Reprodução


Depois de não conseguir roubar mais dinheiro da vítima, Paula resolveu ligar para a mãe da vítima para simular um sequestro-relâmpago. No entanto, a mãe de Vitória não conseguiu fazer a transferência exigida de R$ 2 mil. Edson revelou que mesmo se o pagamento fosse feito, a professora seria morta a pedido de Paula.
Após a tentativa de simular o sequestro, Edson disse que Paula e a filha pegaram uma corda, esticando em torno do pescoço de Vitória, e ficaram puxando uma de cada lado, fazendo uma espécie de cabo de guerra para enforcar a professora

@vihromana

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A tortura durou entre 20 e 30 minutos, até que a professora morresse sufocada. Elas chegaram a jogar álcool nos olhos da vítima para ver se tinha alguma reação. Assim que viram que estava morta, a colocaram em uma mala e levaram a um local para queimá-la.

No caminho, elas compraram gasolina em um posto e atearam fogo na mala. Com o fogo já alto, ambas saíram para tentar fazer mais saques nas contas de Vitória em um caixa eletrônico, onde conseguiram retirar mais R$ 1,2 mil.

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