Especialistas em energia defenderam o uso de aquecedores solares em programas habitacionais do Governo, durante audiência pública na Comissão de Infraestrutura. As vantagens? Economia, eficiência energética e ambiental.
Jornal Clarín Brasil JCB News – Brasil 24/11/23
Assunto e pauta recorrente nos últimos meses, especialistas em energia defenderam o uso de aquecedores solares em programas habitacionais do governo, durante audiência pública na Comissão de Infraestrutura. Foram debatidas as vantagens, ganhos em economia, eficiência energética e vantagens ambientais.
No primeiro semestre deste ano, foi aprovada no Congresso Nacional, a lei que recriou o Minha Casa, Minha Vida, que previa a instalação dos paineis nos imóveis do programa, e indicava que distribuidoras de energia seriam obrigadas a comprar o excedente elétrico produzido pelas novas unidades. O trecho, no entanto, foi vetado pelo presidente Lula depois de pressão do setor, sob a justificativa de que haveria impacto no setor elétrico e para os demais consumidores.
Baseados nos estudos iniciais e comportamento de mercado, além de aprofundamento das necessidades da população e disponibilidade de cobertura e atuação do estado, conclui-se, que; o Brasil bateu recorde de expansão de energia solar centralizada, de grandes projetos – ou seja, não considerando a micro e minigeração distribuída, como a feita em telhados. Entre janeiro e agosto, foram instalados 3 GW, segundo o Ministério de Minas e Energia (MME). Em todo o ano passado, a potência solar total instalada no país foi de 2,5 GW, informam Agência Brasil.
De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), as usinas solares ultrapassaram 5% de participação na matriz elétrica brasileira, alcançando 10,4 GW instalados, sem nenhum prejuízo as concessionárias de energias, proporcionando assim, economias na ordem de 40% nos domicílios que optaram por lançarem mão nessa tecnologia.
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