Cultura/Lazer Mercados/Negócios

Reflexões Sobre a Vida, a Felicidades e a Fé Cristã – Por Paulo Siuves 

Não é que todo cristão vá sofrer, mas aqueles que sofrem passam por esse momento em profunda paz espiritual, sabendo que o sofrimento é por amor a Jesus Cristo.

Reflexões Sobre a Vida, a Felicidades e a Fé Cristã

Por Paulo Siuves 

Estamos de passagem, isso é um fato. Ninguém fica para semente, assim como ninguém veio a passeio. Todos querem ser felizes. Se não der para ter uma vida feliz, que seja o maior tempo possível, para quando for o momento de passar a régua e fechar a conta, feche para cima, jamais para baixo. Acho que por isso sou um péssimo cristão. Os mártires da Igreja sofreram em suas carnes algo que ninguém se imagina passar. Atrevo-me a dizer ninguém, porque se há alguém que se imagine sendo martirizado por uma causa, se veja morrendo humilhado, decapitado, entregue aos leões, na completa penúria financeira, completamente abandonado por parentes e amigos, esse alguém não é normal. Todo mundo quer viver uma vida plena de felicidades e prosperidades, além de uma vida longa, claro!

Cristão que se preza, cristão de verdade, deve entender que pode passar pelo sofrimento extremo em nome de sua causa, de sua ideologia. Não é que todo cristão vá sofrer, mas aqueles que sofrem passam por esse momento em profunda paz espiritual, sabendo que o sofrimento é por amor a Jesus Cristo. Eu não. Eu quero viver muito, com prosperidade financeira, saudável, rodeado por meus netos e, se tudo der certo, por meus bisnetos. Quando chegar o momento de se despedirem de mim e entregarem meu corpo ao pó (porque quase ninguém se despede antes de partir), quero olhar de onde eu estiver e agradecer a Deus pela vitória. Pelo legado de cultura e paz que plantei. Não nasci para sofrer, nem para a derrota. Sinceramente, sei que sou um péssimo exemplo de cristão. Mesmo sabendo que viver é perigoso, que há momentos de lágrimas no caminho, de solidão e de crises, eu tenho ansiedade. Faço meditação, faço terapia, faço o exercício de calar-me e ouvir meu corpo e meu entorno. De afastar-me e observar, à distância, minha insignificância.

E o que é o planeta Terra frente ao suntuoso cosmos? À distância, nem se vê o nosso planetinha azul. Mal se vê o nosso sol depois de olhar o gigantismo de determinados astros celestes. Ao se distanciar mais, lá do empíreo, onde Deus habita, mal dá para distinguir a Via Láctea… Mesmo assim, meu comportamento ainda é capaz de mudar algo, feito um efeito borboleta. O seu comportamento, caro leitor, é importante; xingar não leva ninguém a nada, mas aceitar e buscar crescimento nos momentos de dificuldade faz toda a diferença. Pode ser mentira, mas pode ser verdade! E aí? Se for verdade que tudo isso (cosmos) que existe é regido por nossa causa? Por amor a nós? Então, digníssimo cristão, esteja preparado para o pior, ok? Mas eu espero o melhor dessa vida.

O Dr. Paulo Siuves nasceu em julho de 1971 na cidade de Contagem, Minas Gerais, e é bacharel em Letras pela UFMG. Além disso, ele é autor de dois livros e organizador de coletâneas. Atua como servidor público municipal e faz parte da Banda de Música da Guarda Civil Municipal de Belo Horizonte. Paulo Siuves é colunista nos jornais; Jornal Clarin Brasil e Cultural Rol. Ele possui um Ph.I. em Filosofia Universal e um Dr.H.C. em literatura. Paulo Siuves é ex-presidente e membro fundador da Academia Mineira de Belas Artes (AMBA) e também é membro da Academia de Letras do Brasil nas seccionais Suíça, Minas Gerais (RMBH) e Campos dos Goytacazes/RJ, além de pertencer a muitas outras academias.

As opiniões contidas nesta coluna não refletem necessariamente a opinião do Jornal Clarín Brasil – JCB News, sendo elas de inteira responsabilidade e posicionamento dos autores”

Curta,compartilhe e siga-nos:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *