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Minas Gerais alcança 2 milhões de mudas plantadas no Tratado da Mata Atlântica

O primeiro grande marco foi atingido no terceiro bimestre de 2024, com 1 milhão de mudas plantadas, impulsionado pela Bacia do Rio Doce, que somou 550 mil mudas, destacando-se cidades como Mariana, Bela Vista de Minas, João Monlevade, Santa Bárbara e São Gonçalo do Rio Abaixo.

Minas Gerais encerrou 2024 com um marco significativo para a restauração da Mata Atlântica: o plantio de 2 milhões de mudas de árvores nativas.

O estado avança de forma consistente no cumprimento do compromisso firmado com o Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), atingindo 28,5% da meta estabelecida de 7 milhões de mudas. O tratado prevê, até 2026, o plantio de 100 milhões de mudas pelos estados participantes.

“Minas mostra ao mundo que é possível conciliar desenvolvimento econômico e sustentabilidade. Na COP29, no Azerbaijão, reafirmamos nosso protagonismo global e anunciamos novos compromissos para a neutralização de emissões”, destacou o vice-governador Professor Mateus. Ele também ressaltou que o estado cumpriu todas as etapas da campanha mundial Race to Zero e busca atingir 30% de neutralização das emissões de gases de efeito estufa até 2030.

O monitoramento dos plantios, liderado pela Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) e pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), inclui dados de programas de compensação ambiental e do Programa de Regularização Ambiental (PRA). Minas é o primeiro estado a disponibilizar informações detalhadas sobre o plantio de mudas, acessíveis no Painel de Indicadores do Sisema e na Plataforma de Infraestrutura de Dados Espaciais (IDE-Sisema).

Avanço dos Plantios

O primeiro grande marco foi atingido no terceiro bimestre de 2024, com 1 milhão de mudas plantadas, impulsionado pela Bacia do Rio Doce, que somou 550 mil mudas, destacando-se cidades como Mariana, Bela Vista de Minas, João Monlevade, Santa Bárbara e São Gonçalo do Rio Abaixo.

Outras regiões também tiveram papel relevante:

  • Bacia do Rio Paranaíba: 12,5% dos plantios, com liderança de Patos de Minas, Araxá, Cruzeiro da Fortaleza e Uberlândia;
  • Bacia do São Francisco: 20,6% da contribuição, com destaque para Jeceaba, Ouro Branco e Ouro Preto;
  • Bacia do Rio Grande: início dos plantios em cidades como Ouro Fino, Cachoeira de Minas e Itumirim.

No sexto bimestre, o estado alcançou 2 milhões de mudas, beneficiado pelo período chuvoso e pela adesão de novos parceiros. Destacam-se:

  • Bacia do Rio Paraíba do Sul: quase 55 mil mudas, com foco em Muriaé e Descoberto;
  • Bacia do Rio Pardo: 73 mil mudas plantadas em Águas Vermelhas.

Novos parceiros e iniciativas

Belo Horizonte aderiu ao tratado com 33.260 mudas plantadas, além de implementar uma plataforma para que os cidadãos acompanhem os locais de plantio. Itabirito e Ouro Preto também formalizaram sua adesão.

A Agência de Bacia Hidrográfica Peixe Vivo contribuiu com 14.448 mudas em 2024, reforçando a recuperação de recursos hídricos. O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) e a Copasa, por meio do Programa Socioambiental de Proteção e Recuperação de Mananciais (Pró-Mananciais), também são parceiros ativos.

“Seguimos firmes no compromisso com a restauração da Mata Atlântica, reforçando nossa transparência e dedicação à conservação da biodiversidade”, destacou a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Marília Melo.

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